Enquanto Americana e Santa Bárbara d’Oeste reabriram seus parques, bosques e demais espaços públicos à população, os poucos locais disponíveis em Nova Odessa continuam fechados. O principal é o Bosque Manoel Jorge, no Jardim Santa Rosa e que soma aproximadamente R$ 5,5 milhões em reformas realizadas nos últimos anos.
O vereador Cabo Natal (Avante) protocolou uma Indicação e gravou vídeo em frente ao Bosque Manoel Jorge na semana passada, cobrando a Prefeitura pela reabertura do lugar. “Assim teremos um espaço para entretenimento das famílias, lazer e práticas de atividades físicas, dentro das recomendações sanitárias da Covid-19”, ressaltou.
O parlamentar alega que o local é muito importante para a população. “Gera uma maior qualidade de vida e também emprego, porque pode ter quiosques funcionando dentro”, destaca Cabo Natal. Uma fonte luminosa chegou a ser instalada em meados do ano passado pela Prefeitura, com jatos laterais e centrais de água e luzes coloridas.
O Bosque Manoel Jorge é um dos principais espaços de lazer e muito procurado pelas famílias do município para a prática de atividades físicas. O último dos investimentos na revitalização chegou a R$ 1,1 milhão e o recurso foi enviado pelo Governo do Estado, através de sugestão do então deputado estadual Cauê Macris (PSDB).
Obras
As obras de revitalização contemplaram a troca de todo o alambrado, conserto das calçadas externas, revisão elétrica e recapeamento e sinalização da pista de caminhada. Em 2018, foi realizado uma grande intervenção para evitar erosões na área interna do bosque e o assoreamento da lagoa, durante a ocorrência de chuvas.
Uma obra complementar do Corredor Metropolitano Noroeste, em acordo feito com a EMTU, implantou gabiões e muros de arrimo para contenção de erosão, assim como uma escada hidráulica para amortecer a velocidade da água e um canal pluvial das águas vindas da Avenida Ampelio Gazzetta, até a lagoa dentro do bosque. Este investimento chegou a R$ 3 milhões.
Também foi realizado o desassoreamento da lagoa do bosque, removendo 14 mil metros cúbicos de sedimentos depositados no fundo da lagoa. Todo material foi levado para um aterro licenciado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e a profundidade da lagoa passou de um para três metros. O trabalho custou ao todo R$ 1,4 milhão.
Existe ainda o Parque Ecológico Isidoro Bordon, no bairro Mathilde Berzin, que passou por benfeitorias recentes, mas na parte da entrada, e também permanece inacessível para o lazer popular. O local necessita de diversas intervenções internas e abriga dezenas de espécies de animais para visitação. Além disso, há a lagoa que se encontra bastante assoreada.