Procura por cirurgias reparadoras só aumentam

Saúde,

Procura por cirurgias reparadoras só aumentam

30 de dezembro de 2017

Ano passado, as cirurgias reparadoras representaram 43% do total de procedimentos feitos pelos cirurgiões plásticos; em 2009 o percentual era de 27%

Quando se fala em cirurgia plástica é muito comum associá-la à estética. Mas nem sempre os procedimentos estão relacionados exclusivamente à procura por beleza. Em muitos casos, a cirurgia reparadora é o caminho para corrigir deformidades causadas por lesões acidentais, como queimaduras e acidentes, e imperfeições congênitas ou adquiridas. E a procura por cirurgias plásticas reparadoras cresce a cada ano.

No ano passado, foram realizadas no País 664.809 cirurgias reparadoras. Elas representaram 43% de todas as cirurgias plásticas feitas no Brasil. Em 2009, foram 169.830 cirurgias reparadoras, que correspondiam a apenas 27% das cirurgias plásticas feitas naquele ano. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Samir Eberlin, cirurgião plástico e membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que a cirurgia reparadora também é necessária em casos de tratamentos oncológicos. “??s vezes a retirada de um tumor pode causar alguma deformação. A cirurgia reparadora é necessária para reconstruir a região atingida”, afirma.

Um exemplo é a reconstrução mamária. Quando há a retirada parcial ou total da mama, a cirurgia reparadora é essencial para que a mulher volte a sentir plena e completa. Este tipo de cirurgia reparadora é o terceiro mais realizado. Perde apenas para os casos de tumores cutâneos e cirurgias pós obesidade. (Veja abaixo os tipos de cirurgias reparadoras mais realizadas)

A cirurgia plástica reparadora é tão importante que em alguns o direito ao procedimento é garantido em lei. No caso casos de câncer de mama, por exemplo, a lei 12.802, sancionada em 2013, garante as mulheres que submetem à mastectomia o direito de ter suas mamas reconstruídas logo após a retirada das mamas, caso ela tenha condição médica.

Tipos de Cirurgias Reparadoras mais realizadas em 2017

Tumores cutâneos 253.891

Pós obesidade 68.379

Reconstrução mamária 62.681

Revisão de cicatrizes 48.119

Acidentes urbanos 31.053

Ginecomastia 31.031

Queimados 31.024

Acidentes domésticos 23.426

Cirurgia funcional nasal 17.094

Feridas complexas 15.829

Reconstrução de cabeça e pescoço 10.763

 Fissuras lábiopalatinas 7.598

Outros 7.503

Outras malformações congênitas 6329

Sequela de PMMA 4.432

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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Procura por cirurgias reparadoras só aumentam

Saúde,

Procura por cirurgias reparadoras só aumentam

30 de dezembro de 2017

Ano passado, as cirurgias reparadoras representaram 43% do total de procedimentos feitos pelos cirurgiões plásticos; em 2009 o percentual era de 27%

Quando se fala em cirurgia plástica é muito comum associá-la à estética. Mas nem sempre os procedimentos estão relacionados exclusivamente à procura por beleza. Em muitos casos, a cirurgia reparadora é o caminho para corrigir deformidades causadas por lesões acidentais, como queimaduras e acidentes, e imperfeições congênitas ou adquiridas. E a procura por cirurgias plásticas reparadoras cresce a cada ano.

No ano passado, foram realizadas no País 664.809 cirurgias reparadoras. Elas representaram 43% de todas as cirurgias plásticas feitas no Brasil. Em 2009, foram 169.830 cirurgias reparadoras, que correspondiam a apenas 27% das cirurgias plásticas feitas naquele ano. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Samir Eberlin, cirurgião plástico e membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que a cirurgia reparadora também é necessária em casos de tratamentos oncológicos. “??s vezes a retirada de um tumor pode causar alguma deformação. A cirurgia reparadora é necessária para reconstruir a região atingida”, afirma.

Um exemplo é a reconstrução mamária. Quando há a retirada parcial ou total da mama, a cirurgia reparadora é essencial para que a mulher volte a sentir plena e completa. Este tipo de cirurgia reparadora é o terceiro mais realizado. Perde apenas para os casos de tumores cutâneos e cirurgias pós obesidade. (Veja abaixo os tipos de cirurgias reparadoras mais realizadas)

A cirurgia plástica reparadora é tão importante que em alguns o direito ao procedimento é garantido em lei. No caso casos de câncer de mama, por exemplo, a lei 12.802, sancionada em 2013, garante as mulheres que submetem à mastectomia o direito de ter suas mamas reconstruídas logo após a retirada das mamas, caso ela tenha condição médica.

Tipos de Cirurgias Reparadoras mais realizadas em 2017

Tumores cutâneos 253.891

Pós obesidade 68.379

Reconstrução mamária 62.681

Revisão de cicatrizes 48.119

Acidentes urbanos 31.053

Ginecomastia 31.031

Queimados 31.024

Acidentes domésticos 23.426

Cirurgia funcional nasal 17.094

Feridas complexas 15.829

Reconstrução de cabeça e pescoço 10.763

 Fissuras lábiopalatinas 7.598

Outros 7.503

Outras malformações congênitas 6329

Sequela de PMMA 4.432

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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