Análise do professor de Melhor filme internacional – Ainda Estou Aqui
Guilherme Bryan, coordenador do curso de Cinema e Audiovisual do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo
Pela primeira vez, o Brasil conquista o Oscar de Melhor Filme Internacional, uma vitória histórica e de grande significado para o cinema nacional.
Essa é uma categoria altamente disputada e desafiadora, que até então havia sido vencida por nossos vizinhos argentinos, mas agora o Brasil entra definitivamente para a história do cinema mundial. Embora já tenhamos sido indicados em outras edições, com filmes como Central do Brasil (dirigido por Walter Salles), O Que É Isso, Companheiro? e O Quatrilho, esta conquista é inédita, simbolizando uma verdadeira vitória para o cinema brasileiro.
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O filme que nos trouxe essa grande honra é Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, com um elenco excepcional, liderado por Fernanda Torres e Celton Mello.
Baseado no belíssimo romance de Marcelo Rubens Paiva, a obra aborda um momento crucial da história do Brasil de forma sensível e precisa, contando a história de Eunice Paiva, mãe do autor.
A direção de Salles, somada à interpretação de um elenco de altíssimo nível, faz de Ainda Estou Aqui um filme de profunda relevância não apenas para a nossa história, mas também para o panorama do cinema mundial. Este é um feito inédito, e com certeza, é uma grande conquista para o cinema brasileiro, que hoje pode celebrar com orgulho essa vitória extraordinária.
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