As cidades da região devem ficar de fora dos atos contra o feminicídio, programados para acontecer no próximo dia 7 (domingo). Os atos estão programados para ao menos 1o cidades do Estado. As cidades da região (Americana, Sumaré, Nova Odessa, Santa Bárbara e Hortolândia) não estão na lista atualizada esta sexta-feira.
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O ATO DO DOMINGO– Os alarmantes números de feminicídio em 2025 revelam uma tragédia contínua no Brasil, exigindo que o tema da violência contra a mulher seja tratado com a máxima urgência.
A mobilização de 7 de dezembro é vista como uma oportunidade de fazer deste momento um ponto de virada. A meta é desmontar o projeto que produz a violência e erguer um país onde a vida das mulheres seja inegociável. O movimento Levante Mulheres Vivas convocou atos simultâneos em mais de 15 cidades pelo país.

O país já ultrapassou mil feminicídios registrados apenas neste ano, enquanto mais de 2,7 mil mulheres sobreviveram a tentativas de assassinato entre janeiro e setembro, uma estatística que, por si só, revela o tamanho da violência cotidiana enfrentada pelas mulheres brasileira.
Campinas deve concentrar nomes da região
Campinas deve ser a cidade para onde os coletivos feministas da região levarão suas representantes. Outra opção é ir para o ato em São Paulo, mas para o mesmo dia está previsto também ato em favor do ex-presidente Bolsonaro (PL), preso desde novembro em Brasília.
Reação da sociedade: mobilização feminista e pronunciamento de Lula
A sucessão de casos durante os 21 Dias de Ativismo provocou reações de movimentos feministas, instituições e lideranças políticas. Em meio ao aumento dos feminicídios, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento firme em Pernambuco, direcionado especialmente aos homens.
Lula pediu uma mudança de postura masculina e defendeu a criação de “um grande movimento nacional contra os animais que batem e maltratam as mulheres”. O presidente lembrou os conselhos de sua mãe, Dona Lindu, sobre resolver conflitos de forma digna e sem violência, reforçando que nenhum motivo justifica levantar a mão contra uma mulher.