Os vereadores de Americana rejeitaram, em sessão extraordinária nesta quarta-feira, a exigência de ensino superior para os assessores comissionados de gabinete. 
A proposta foi colocada pela mesa diretora, composta pelos vereadores Luiz da Rodaben (PP), Otto Kinsui (MDB) e Léo da Padaria (PCdoB), após apontamento pelo Tribunal de Contas. 
Após uma longa discussão, os parlamentares decidiram por manter a exigência apenas para assessores comissionados de outros setores (não os de gabinete) a partir de 2021.
O principal argumento da discussão – dos contrários ao ensino superior – foi de que o cargo de assessor de gabinete é político e que a experiência de rua vale mais que um diploma. Ainda, a vereadora Maria Giovana (PCdoB) afirmou que o assessor representa o vereador e suas ideologias políticas e que o que vale é a bagagem da pessoa. 
Já o vereador Juninho Dias (MDB) disse que se a exigência fosse imposta aos assessores, também teria que ser aplicada aos vereadores. 
Veja como foi a votação:
Alfredo Ondas (MDB) – Favorável Kim (MDB) – FavorávelJuninho Dias (MDB) – ContrárioPedro Peol (PV) – FavorávelThiago Martins (PV) – FavorávelGeraldo Fanali (Patriota) – FavorávelWelington Rezende (Patriota) – FavorávelLéo da Padaria (PCdoB) – FavorávelLuiz da Rodaben (PP) – FavorávelOtto Kinsui (MDB) – FavorávelThiago Brochi (PSDB) – FavorávelRafael Macris (PSDB) – ContrárioGuilherme Macini (PSDB) – FavorávelMaria Giovana (PCdoB) – FavorávelPadre Sérgio (PT) – FavorávelGualter Amado (Republicanos) – Favorável Renato Martins (PDT) – FavorávelOdir Demarchi (PL) – FavorávelVagner Malheiros (PSDB) – Favorável