O prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, Rafael Piovezan, e o vice-governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, assinaram nesta sexta-feira (7) o documento de autorizo para a ordem de início de serviço para a execução das obras das moradias do Programa Vida Longa. As 28 moradias serão construídas, entre as ruas Rússia, Polônia e Adélia Bertini, no bairro Cândido Bertini.

Serão investidos R$ 3 milhões para a implantação do empreendimento, por meio de parceria das secretarias de Estado da Habitação e de Desenvolvimento Social, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste.

“Uma parte muito grande desse sonho foi construído pelo trabalho que o Denis Andia fez à frente da Prefeitura. Um trabalho dedicado, focado naqueles que mais precisavam. Santa Bárbara tem feito um trabalho muito sério de apresentação de projetos técnicos e isso tem sido reconhecido pelo Governo do Estado, com obras extremamente importantes para o desenvolvimento da nossa cidade, desde questões de infraestrutura até as áreas mais sensíveis da Administração Pública. Nos sentimos muito orgulhosos e honrados em receber o vice-governador para a autorização do início das obras do ‘Vida Longa’, que atenderá a população idosa em situação de vulnerabilidade, uma parcela da população que depende de algumas ações muito específicas e que será contemplada da melhor maneira possível”, comentou o prefeito Rafael Piovezan.

“Faz tempo que o Brasil deixou de ser um País jovem. Hoje somos um País de pessoas maduras e é fundamental cuidar dessa população. O ‘Vida Longa’ proporciona o cuidado da população que tanto contribuiu com nosso Estado de São Paulo. Agradeço ao prefeito Rafael pela gentileza de nos receber aqui. Hoje temos este ato simbólico para mostrarmos a integração entre o Estado e a Prefeitura na área social e em outras áreas que virão. O programa de retomada econômica do Estado é na área de assistência social, nas obras de infraestrutura que estão sendo autorizadas neste momento, nos serviços na área de Saúde e da Educação. É olhar além do óbvio e fazer ações e programas que deixem um certo legado e dê expectativa concreta para a população que vive hoje”, disse o vice-governador Rodrigo Garcia.

Participaram também do evento o secretário de Estado da Habitação, Flávio Amary, o secretário de Estado da Casa Civil, Cauê Macris, o deputado federal Vanderlei Macris, os deputados estaduais Alex de Madureira e André do Prado, o vice-prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, Felipe Sanches, o prefeito de Americana, Chico Sardelli, o presidente da Câmara Municipal de Santa Bárbara d’Oeste, Joel do Gás, vereadores, secretários municipais, a secretária Executiva de Estado de Desenvolvimento Social, Nayra Karam, a capitã e comandante da Polícia Militar em Santa Bárbara d’Oeste, Carolina Berbel, o diretor técnico da CDHU, Aguinaldo Santana, o coordenador do Programa “Vida Longa”, Élcio Sigolo, além do prefeito de Santa Bárbara d’Oeste entre os anos de 2013-2016 e 2017-2020, Denis Andia, e demais autoridades da região.

Sobre o “Vida Longa”

O Programa Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem o caráter protetivo. Os imóveis do programa são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente. Com até 28 unidades, os conjuntos habitacionais terão imóveis de 33 m² de área privativa, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.

Itens de segurança e acessibilidade constam no projeto, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. Recursos de acessibilidade também serão instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso.

O Programa Vida Longa traz um conceito que busca agregar expressivo valor a todo o processo de socialização dos moradores. Por isso, os residenciais foram projetados para ter espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.

Pessoas com 60 anos ou mais, preferencialmente sós e com vínculos familiares fragilizados, são o público-alvo do programa. Os idosos devem ter renda de até dois salários mínimos, residir há pelo menos dois anos no município, além de terem autonomia para realizar tarefas diárias.