Reeleito com o discurso de recuperação da prefeitura quebrada, Omar Najar (PMDB) viu sua votação recuar 8 mil votos entre 2014 e 2016 e corre o risco de fazer um governo sem grandes marcas ou realizações nesse segundo período.
A disputa por 2018 e, mais importante, por 2020 tendem a tornar o governo atual cada vez menos interessante. A improvável união PV- PSDB mais PCdoB, PT e PDT olhando o jogo ‘de fora’ obrigarão o governo a buscar novos caminhos. O PMDB tem hoje apenas um nome além de Omar com força para ajudar fortemente o governo, mas lhe falta decisão e presença de espírito para assumir o papel- por ora.
O ano 2017 promete ser a mesma lenga lenga de 2015 e 2016- atrasos nos salários, promessas de cortes nos funcionários e pouca solução administrativa. Os políticos já olham para 2018 e esperam para ver como a coisa vai se organizar depois da eleição presidencial e de deputados.