A falta de recursos no Estado resultou na interrupção de obras do Corredor Metropolitano. Em ao menos dois locais, o avanço dos trabalhos foi interrompido por um reajuste no orçamento para a obra, segundo o presidente da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), Joaquim Lopes. Nas avenidas Europa (Americana) e São Paulo (Santa Bárbara d’Oeste), a ordem é que a empreiteira execute apenas a manutenção do que já foi feito.
O Corredor Metropolitano foi anunciado em 2001 e teve prazos descumpridos. A nova promessa é de entrega em 2017. Lopes explicou que a crise econômica do País gerou impactos na arrecadação paulista e obrigou-o a “desacelerar” a execução de algumas obras, entre elas, alguns trechos do Corredor. O início das obras em Hortolândia também se tornou mais lento, disse, em função da falta de dinheiro.
Ainda não há previsão de atraso na entrega do Corredor completo e nem um número preciso do tamanho do corte no orçamento. Segundo Lopes há reengenharia nas contas da EMTU. Trabalhos no rodoterminal de Santa Bárbara e em outros trechos, disse, não estão sendo impactados. Em Nova Odessa a operação já está próxima de ser iniciada.
Comerciantes e moradores das regiões em que há obras, em Americana e Santa Bárbara d’Oeste, relataram prejuízos, transtornos e demora nas obras. Na Avenida Europa, desde março não são vistos operários. (TodoDia)