Com pelo menos três grandes ‘refugadas’ e sem projetos relevantes no horizonte, o governo Omar Najar (PMDB) deve entrar em 2017 com a mesma pauta dos anos anteriores e a mesma ladainha/mantra para explicar a penúria financeira.
Em 2015, falou-se que era necessário demitir 800 servidores para se equilibrar as contas. E o governo refugou, pressionado por vereadores e pela comunidade (em especial professores).
Logo depois veio a história de se fechar os postinhos-zumbi que haviam na cidade. O número de unidades que seriam fechadas era grande, mas a pressão foi maior e novo recuo.
Logo após a eleição veio o tal ‘decreto de calamidade’ e a promessa ‘quase orgulhosa’ de demissão de até 1.500 servidores. E os refugos se seguem, principalmente porque o governo vive de ideias ao vento, sem qualquer projeto consistente.
Os erros principais do governo hoje advêm dessa falta de capacidade de interagir com a sociedade e com os que fazem a prefeitura acontecer.
Enquanto o prefeito enxergar os servidores como funcionários e não se enxergar como também um servidor, Americana vai penar.
A vantagem é que a ladainha/mantra da Culpa Do Diego ainda pega, patrocinada pelo jornal oficial e com ajuda da mídia incapaz de fazer questões que vão além do factual.
Muitos secretários vêem o que acontece, mas estão atados ao emprego.
Falta debate interno. E temos mais um governo com o perfil psicológico do seu líder.
As instituições mais uma vez incapazes (ou por conveniência) dizem amém aos arroubos, que invariavelmente viram ‘refugadas’.