A necessidade de estruturação da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e de Confecções do Estado de São Paulo foi discutida ontem (15/08) em audiência com o presidente da Assembleia Legislativa, Cauê Macris. Participaram da reunião o presidente do Sinditêxtil-SP,  Luiz Arthur Pacheco, os diretores do Sinditec, Leonardo Sant’ Ana e Laerte Del’ Agnezze, o diretor de Relações Institucionais do Sinditêxtil, Haroldo Silva,  e o consultor Vinícius Zerbetto. A iniciativa de debater o relançamento da Frente partiu de três entidades – Sinditêxtil, Sinditec e Sindivestuário. 
Pacheco explanou sobre a importância das indústrias do setor para a economia e empregos. Atualmente são gerados 450 mil postos de trabalho. “Consideramos importante retomar o trabalho da Frente Parlamentar, como uma associação apartidária envolvendo deputados, entidades empresariais, dos trabalhadores e governamentais para discutirmos ações e projetos relevantes para o crescimento do setor. Por isso trouxemos o assunto para apreciação do presidente Cauê Macris, que nos dará todo o suporte para estruturarmos um grupo bastante eficiente e atuante”, comentou.
O vice-presidente do Sinditec, Leonardo Sant´Ana, também ressaltou a necessidade do relançamento da Frente Parlamentar na Assembleia Legislativa como um mecanismo de defesa do setor. “O Sinditec representa um polo importante da área têxtil, envolvendo as cidades de Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara e Sumaré. Estamos à disposição para contribuir com os trabalhos da Frente”, destacou.
As entidades representativas poderão subsidiar a Frente Parlamentar com informações sobre o setor, suas principais reivindicações, definir uma agenda propositiva de trabalho com prioridades para melhorar a competitividade da indústria paulista, inclusive discutindo melhorias para a classe trabalhadora. A intenção é que a Frente Parlamentar de São Paulo tenha uma comunicação direta também com a Frente de Brasília, fazendo refletir a agenda nacional no Estado.
A Frente Têxtil foi criada em 2007 pelo então deputado Chico Sardelli, que ficou como coordenador até março deste ano, quando encerrou seu mandato. Dessa forma, uma nova Frente Parlamentar deve ser instituída na Alesp, com novos membros e coordenador.