O debate do mês é a liberdade de expressão e o estado da arte no Brasil. 

Os hiperreacionários do MBL conseguiram fazer com que o Santander cancelasse a exposição do QueerMuseum em Porto Alegre.
E mais recentemente um juiz vetou uma peça de teatro com um Jesus trans em Jundiaí, terra com forte presença dos católicos da TFP.
Isto posto, é hora de falar de arte. E do que a arte pode fazer por nós.
A arte pode exagerar, pode (deve) incomodar. O belo está na arte, e o feio também deve estar.
O ataque a valores cristãos e dogmas e cânones encontram espaço na arte.
Mas o ataque ao islamismo também deve estar na arte. 
O ataque ao que pensamos e nossos sonhos também deve estar contemplado na arte.
Muita gente (esquerda) criticou os franceses do Charlie Hebdo por ferirem sentimentos de muçulmanos. 
Aí não camarada. Ou a arte pode ou não pode. Ela não pode ser ‘liberada’ a ofender quem eu quiser. 
Todos são passíveis da crítica mordaz da arte. 
Danilo Gentili com suas piadas simplórias e por vezes ofensivas deve ser respeitado.
Ou acreditamos em valores universais e defendemos a arte (toda) ou damos o braço a torcer para a disputa com MBLs e TFPs da vida.