(Uol) – Os preços dos produtos que compõem a cesta básica dos brasileiros subiram, em abril, em 12 das 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) faz o acompanhamento das variações mensais.
São Paulo continua no topo da lista das cestas mais caras. Para comprar o conjunto de itens essenciais, as famílias paulistanas tiveram de desembolsar R$ 344,30, ou 2,39% acima do mês anterior. O segundo maior valor foi encontrado em Manaus (R$ 339,64), com alta de 3,39%. Em seguida vêm Vitória (R$ 328,94), embora com queda de 0,99% sobre o mês anterior, e o Rio de Janeiro (R$ 327,52), com correção de 3,98%.
Em sentido oposto, as cestas mais baratas foram verificadas em Aracaju (R$ 247,72), valor 0,72% acima do de março; Salvador (R$ 268,05), com 4,73% de queda, e Campo Grande (R$ 271,65), com redução de 1,73%.
O salário mínimo calculado como o ideal para garantir o suprimento das famílias ficou em R$ 2.892,47, quantia 4,26 vezes o valor em vigor (R$ 678). Esse teto ficou acima do estimado em março, R$ 2.824,92 ou 4,17 vezes o piso vigente. Em abril de 2012, o valor tinha sido R$ 2.329,35, 3,74 vezes o mínimo daquele período (R$ 622).
Em abril, os produtos que mais influenciaram a alta da cesta básica foram: leite, feijão, farinha, pão francês e banana. A exemplo do registrado em março, a carne bovina, produto de maior peso na composição do valor da cesta básica, teve queda na maioria das capitais ??? em 15 das 18. Houve redução de preço do arroz em 17 das 18 capitais, embora no levantamento anual esse alimento tenha ficado mais caro em 17 capitais.