Startup e o cheiro digital
A NOAR, startup do Grupo Wheaton, lançou na FCE Cosmetique 2023 uma tecnologia revolucionária que vai transformar a maneira como as pessoas interagem com o universo dos cheiros. Pioneira mundial em cheiro digital, a empresa apresentou o zapScent, um dispositivo que pode ter diversos formatos e é acionado quando o celular programado recebe uma mensagem ou emoji específico, soltando um fragrância seca, sem gotículas.
“É ideal para presentear alguém que você gosta e quer que lembre de você. Basta mandar uma mensagem pelo Whatsapp para ela sentir o seu cheiro”, afirma Daiana Saraiva, gerente de projetos da Noar.
Outra vantagem do zapScent é que a pessoa pode trocar a fragrância sempre que quiser, sem o risco de haver contaminação de odores, já que estamos falando do “cheiro seco”.
Projeto quer acabar acesso de redes a crianças
Para lançar a novidade, a NOAR escolheu fazer o dispositivo em forma de bonequinhas, mas a tecnologia pode ser aplicada em qualquer objeto, como chaveiros, por exemplo. Basta usar a criatividade.
Baita e Unicamp estão desenvolvendo metodologia para aceleração de startups
A Baita Aceleradora, empresa-filha da Unicamp, está desenvolvendo por meio de um convênio P&D com a Universidade novas ferramentas para aplicar em programas de aceleração de startups
A Baita Aceleradora, empresa-filha da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), está finalizando a primeira etapa do desenvolvimento de metodologia para aplicar em programas de aceleração de startups com foco em empresas de base tecnológica. A iniciativa tem o objetivo de otimizar os métodos e ferramentas utilizados, tornando-os mais adequados para o perfil de cada negócio, que esteja em consonância com as melhores práticas mundiais.
O projeto está sendo desenvolvido no laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que a empresa mantém dentro do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, sob gestão da Agência de Inovação Inova Unicamp, e é realizado em parceria com a Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp, estabelecido em 2021 e sob a coordenação do professor Bruno Brandão Fischer.
“O desenvolvimento do projeto junto à Baita é uma oportunidade única no cenário brasileiro de se aprimorar uma metodologia de excelência em aceleração de startups com evidências científicas robustas. É uma interação extremamente rica em termos de troca de conhecimento para os discentes da Unicamp envolvidos no projeto. Temos aí alunos de graduação, mestrado e doutorado contribuindo nesta iniciativa. Isto é mais uma semente plantada visando o adensamento do ecossistema de empreendedorismo de Campinas e região”, afirma Fischer, professor na Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp.
Desde então, a Baita vem se destacando no cenário empreendedor por seu papel importante no impulsionamento de startups e, com o desenvolvimento desse projeto, busca inserir ferramentas inovadoras no âmbito de aceleração de startups, que possam tornar cada processo único e personalizado. O projeto tem previsão de execução de três anos, mas já apresenta perspectivas de renovação para a conclusão de novas etapas.
“Em cada fase operacional do dia a dia de uma startup você precisa de instrumentos diferentes. É possível uma startup fazer mais de uma aceleração, para aprender novas técnicas, por exemplo. Pensando nesse cenário é que queremos trazer uma inovação para esse mercado empreendedor, com o intuito de aprimorar processos de aceleração e reunir técnicas em uma só metodologia”, diz Rosana Jamal, co-fundadora da Baita Aceleradora que está à frente do convênio de P&D da empresa em parceria com a Unicamp.
As etapas para desenvolver a nova metodologia de aceleração
O projeto está dividido em três fases: revisão de metodologias e levantamento de informações; desenvolvimento da metodologia; e testes com validação. A primeira etapa será finalizada ainda em 2023 e reunirá informações de portfólios da Baita, levantamento de dados e entrevistas com startups.
“Estamos avaliando a ampliação do projeto por mais dois anos, para iniciarmos a etapa de como aplicar todo o levantamento que fizemos e, posteriormente, começarmos a aplicação de fato, para avaliar a nossa nova forma de fazer uma aceleração”, revela Rosana Jamal.
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