A introdução da mistura de 10% de etanol à gasolina (E10) já é uma realidade no Sudão.
Além do governo do Sudão, uma das responsáveis por esse grande passo para a economia do país, a Kenana Sugar Company – grupo composto por mais de dez unidades de negócios integrados de produção de açúcar, biocombustíveis e alimentos, usando como base a cana-de-açúcar ??? que implantou a produção de etanol desde abril deste ano.
Seguindo exemplos de políticas semelhantes às de outros países africanos adeptos ao E10, como África do Sul, Moçambique e Angola, o Sudão adotou esta medida como uma das fontes de desenvolvimento econômico do país. Na África do Sul, a partir de outubro de 2015 toda a gasolina e diesel comercializados terão que incluir a adição de biocombustíveis. 
O diretor geral da Kenana Company, Mohamed Al-Mardi Al-Tijani observou que a produção de etanol de 65 milhões de litros deve ser elevada para 200 milhões por ano, bem como a elevação na produção de açúcar que deve atingir 2 milhões de toneladas por ano.
Estima-se que nos próximos dez anos, os investimentos no setor sucroenergético  devem ultrapassar os US$ 3,5 bilhões. 
Na primeira semana de dezembro deste ano, o Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution realizou em parceria com o Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), missão comercial a Karthoum, capital do Sudão.
Na programação, representantes de 11 empresas brasileiras tiveram encontros com autoridades governamentais, visitas e reuniões técnicas com representantes dos mais importantes grupos do setor sucroenergético do Sudão como Kenana Sugar Company, White Nile e Sudanese Sugar Company.
Durante a missão, o ministro das Finanças, Magdi Hassan Yassin entregou aos empresários e ao diretor executivo do Apla, Flavio Castelar, o plano de expansão e modernização da Sudanese Sugar, ???O ministro solicitou a colaboração do Apla para ajudarmos a potencializar a produção de açúcar e bioprodutos com a tecnologia brasileira???, disse Castelar.