O mais recente balanço divulgado pela Vigilância Epidemiológica de Sumaré aponta a ocorrência de 2.783 casos de dengue confirmados na cidade até a 27ª semana do ano (ou seja, de 1º de janeiro a 5 de julho). Desde o início de junho, os sérvios de Saúde da cidade já estão verificando uma queda na incidência de novos casos da doença ??? tendência que se repete a cada ano após abril, mês que, historicamente, apresenta os números mais elevados de casos de dengue em toda a RMC (Região Metropolitana de Campinas).
Mas as ações da Prefeitura de Sumaré no combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue, o Aedes aegypti, intensificadas desde o início do último verão (e que evitaram uma situação ainda pior na cidade, como ocorreu em municípios vizinhos), continuam ???a todo vapor???.
O Centro de Controle de Endemias tem se dedicado mês a mês ao cronograma de trabalho mensal, atendendo todas as regiões administrativas da cidade. A partir do dia 15 de julho, as equipes de controle vetorial devem iniciar a coleta de dados do Índice de Breteau, que mede o nível de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, nos imóveis de todas as regiões da cidade. ?? este índice que vai nortear as ações de combate ao mosquito transmissor do vírus no segundo semestre, antes do início do próximo período quente.
Segundo o veterinário e gerente do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Ricardo Telli, o Índice Breteau tem o objetivo de medir o grau de infestação do mosquito em todo o município. O índice, que permite identificar o tipo de criadouro predominante no domicílio, é calculado de acordo com o número de focos encontrados nos domicílios vistoriados.
A ação deve se estender até o final do mês. ?? um estudo que avalia amostras coletadas de forma aleatória nas residências dos bairros sorteados para a pesquisa. Com esses dados é possível verificar o nível de risco para ocorrência de epidemia por região e ainda definir as áreas da cidade que possuem criadouros potenciais.
O ???índice de densidade larvária??? (o Breteau) é realizado por cada município exatamente para que o trabalho seja concentrado nas regiões que apresentam maior número de criadouros do mosquito transmissor. O índice preconizado pelo Ministério da Saúde deve ser menor ou igual a 1,0, ouseja, a cada 100 casas visitadas, apenas uma possui larvas do mosquito Aedes aegypti.