Primeiro de tudo, é importante entender quais são os tipos de vistos americanos existentes, para que nenhum visitante seja enganado ou pego de surpresa pela imigração. Os mais comuns são: visto de negócio ou turismo (B1/B2); visto de comerciante (E1); visto de estudante (F1); e visto de intercâmbio (J1).

No caso dos estudantes, apenas o visto F1 é importante e ele é válido para aqueles que estão matriculados em uma escola de inglês ou universidade e possuem uma carga horária com mais de 18 horas semanais. Os outros vistos, variam de acordo com a necessidade e o objetivo do viajante.

Mas, falando especificamente para estudantes, Arleth Bandera, CEO da Eagle Intercâmbio e especialista em intercâmbio exemplifica. “Assim que efetuamos a inscrição do aluno na instituição de ensino, entramos com o pedido do I-20 – formulário de imigração utilizado pelas universidades e escolas para determinar se o estudante é qualificado ou não para ter o visto estudantil. Esse é o principal documento para que o aluno consiga a liberação do visto e possa ficar tranquilo durante a sua permanência por aqui”.

Lembrando que a validade e o tempo de permanência nos Estados Unidos com o Visto F1 está atrelada ao curso e a instituição em que o aluno está matriculado. “Então há vistos com um, dois, três, quatro anos. Tudo vai depender do planejamento que o aluno fez e do período que estará associado a escola” – resume.

Ainda segundo a especialista em intercâmbio, o trâmite para a conclusão e emissão do I-20 é de uma semana e com uma cópia desse documento, já é possível agendar uma entrevista com o consulado americano. Com a aprovação do visto, a emissão do passaporte é feita. “Todo o processo, dura em torno de um mês, isso se a pessoa que estiver fazendo a negociação, preenchendo a documentação e realizando todo os detalhes tiver conhecimento e domínio da língua inglesa, senão, o processo pode demorar um pouco mais. Por isso, contar com uma agência especializada pode fazer toda a diferença nesta fase” – resume.

Agora, se o visto está próximo de expirar e o aluno deseja continuar nos Estados Unidos é preciso recorrer a uma agência especializada para que ele continue de maneira legal na Terra do Tio Sam. “Não podemos esquecer que o visto e o status são coisas diferentes. No caso do status, o estudante não precisa voltar ao Brasil e a agência o auxiliará com um novo programa estudantil ou adequação para outra atividade, por exemplo; já no caso do visto, como os documentos são solicitados para que a pessoa entre no país, ela precisará retornar ao seu país de origem e ir ao consulado norte-americano e dar entrada em um novo pedido. Por isso, fique atento nos prazos antes de embarcar e conte sempre com ajuda especializada” – conclui Bandera.

 

Sobre

A Eagle intercâmbio é uma startup localizada no Vale do Silício (Califórnia), sendo a primeira agência de intercâmbio feita totalmente por brasileiros na região. Com clientes oriundos de diferentes localidades, a presença física da equipe da Eagle nos Estados Unidos, único destino atendido pela agência, permite com que a empresa dê suporte em tempo real, aos seus alunos, entendendo e identificando as necessidades de cada um deles. Dessa forma, a startup faz parte de um seleto grupo de agências, com um dos maiores índices de aprovação de vistos para alunos brasileiros, carregando em sua trajetória até hoje mais de 1000 alunos brasileiros formados pela Eagle.