Mobilização contra a dengue. A Emefei “Antônia Dagmar de Almeida Rosolen”, localizada no Sartori, promoveu dois dias de evento com palestra, passeata e combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

Nesta terça e quarta-feira (19), a equipe da unidade escolar, alunos, familiares e o Setor de Combate de Vetores, da Secretaria de Saúde, participaram das atividades, envolvendo cerca de 350 alunos e a população no entorno da escola. A parceria da Secretaria de Saúde é a novidade deste ano na iniciativa, fortalecendo as ações e a conscientização.

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Com o tema “O nosso D é de Dagmar e não de Dengue”, a unidade escolar, em parceria com a Secretaria de Saúde promoveu palestra, ministrada pela chefe do Setor de Combate de Vetores, vinculado ao Departamento de Vigilância em Zoonoses da Secretaria de Saúde, Jéssica Caroline Sebastião, com orientações sobre as medidas preventivas a serem adotadas no combate ao mosquito.

Após a palestra, aberta aos familiares dos alunos, professores, funcionários, alunos e familiares percorreram as ruas no entorno da unidade, com cartazes alusivos à responsabilidade coletiva diante do foco da transmissão da doença. Os alunos receberam um adesivo de “agente mirim” por ajudar na caminhada.

A mensagem da passeata foi estimular a população a eliminar o criadouro do mosquito fazendo uma vistoria semanal nas casas, evitando água parada.

O Setor de Combate de Vetores participou com a equipe de visita a imóveis (casa a casa), e nebulização costal atuando nos bairros Sartori e Jardim Belo Horizonte, próximos à escola. A iniciativa foi realizada nesta terça e quarta-feira. A palestra também foi ministrada na terça-feira aos alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

+ Dengue- Governo de SP alerta sobre descarte irregular de lixo

Aedes aegypti tem se adaptado às condições urbanas, tornando-se cada vez mais eficiente na reprodução em ambientes domésticos

O Governo de São Paulo intensificou ações no combate à dengue e reforçou o alerta à população sobre a necessidade de eliminar focos de proliferação, especialmente durante períodos de calor e chuvas intensas, como os vivenciados nas últimas semanas. Um dos pontos de atenção é o descarte correto do lixo, que evita a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Cristiano Kenji Iwai, subsecretário de Recursos Hídricos e Saneamento da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), explica que o manejo adequado dos resíduos sólidos é essencial para o combate à dengue e outras doenças.

“O descarte incorreto de garrafas, pneus ou qualquer objeto que possa acumular água cria ambientes propícios para a proliferação do Aedes aegypti. Por isso a importância de nos atentarmos, porque depende diretamente da nossa atitude como cidadãos no combate à dengue”, destaca.

Kenji orienta que os resíduos sejam adequadamente acondicionados: “Os sacos devem ser bem fechados e encaminhados para a coleta pública, garantindo que sejam descartados de forma ambientalmente correta”.
Ao longo dos anos, o Aedes aegypti tem se adaptado às condições urbanas, tornando-se cada vez mais eficiente na reprodução em ambientes domésticos. Este mosquito, com hábitos diurnos, se alimenta de sangue humano, principalmente ao amanhecer e ao entardecer, e se reproduz em água limpa e parada, como a encontrada em recipientes dentro e fora das casas.

Com o início das chuvas no período da primavera e do verão, ocorre um aumento significativo na proliferação do mosquito. A dengue é sazonal, com a elevação de casos e risco de epidemias entre outubro e maio.

 

Ações de combate à dengue nos Parques Estaduais Urbanos
Os Parques Estaduais Urbanos geridos pela Semil recebem atenção especial nesta época do ano. Devido à sua extensão e ao ambiente aberto, com potencial para atrair mosquitos, são implementadas medidas preventivas para evitar imprevistos. Entre as ações adotadas de combate à dengue para reduzir os focos de reprodução do Aedes aegypti, destacam-se:

 

  • Limpeza e catação de materiais para redução de pontos de acúmulo de água;
  • Monitoramento de locais com alta incidência de água, especialmente durante chuvas intensas, com remoção dos pontos com água parada. Quando a retirada não é possível, são aplicados produtos de limpeza.
  • Remoção constante de água de equipamentos e, quando necessário, aplicação de areia para evitar o acúmulo de água.
  • Limpeza das calhas para garantir o escoamento adequado das águas pluviais;
  • Ações conjuntas com as prefeituras para otimizar o combate ao mosquito e ampliar o alcance das medidas preventivas.

“Para prevenir a dengue, é fundamental eliminar qualquer foco de água parada, usar repelente e proteger os espaços urbanos com a colaboração de todos”, diz Ana Seabra, coordenadora da Coordenadoria de Parques e Parcerias. “Também é essencial adotar medidas específicas de prevenção para garantir a segurança dos visitantes e evitar a disseminação da doença.”

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