As vereadoras Esther Moraes (PL Santa Bárbara) e Professora Juliana (PT Americana) comentaram, a pedido do NM, os vetos que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu à lei que institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual (14.214/21). Ele vetou os principais pontos da proposta aprovada pelos parlamentares, como a previsão de distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes carentes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias.

Para Esther, a sensação inicial foi de revolta, mas sem surpresa.

“Recebi com muita revolta mas pouca surpresa essa decisão do presidente Jair Bolsonaro, ele nunca teve comprometimento algum com a causa das mulheres. Discutir a saúde e os direitos menstruais publicamente e combater a pobreza menstrual deveria ser compromisso governamental, pois no Brasil milhares de pessoas que menstruam não tem condições mínimas de estrutura, vai desde o acesso à água, itens de higiene e absorventes.

Nossa cidade ainda tem a oportunidade de caminhar na contramão do Governo Federal. Apresentei 2 projetos que possibilitam mapear e acolher essas pessoas que vivem em pobreza menstrual e encaminhar para uma política pública de fornecimento de absorventes e itens de higiene. Os projetos em breve serão votados.”

 

CRITICA A PAULO GUEDES- Para Juliana, esta é “mais uma demonstração de desprezo pelos mais pobres e especialmente pelas mulheres brasileiras e ainda desvia o foco do escândalo da semana que é a denuncia sobre o caso do Paulo Guedes ( ministro da economia ) que tem conta em paraíso fiscal. Acredito que o veto será derrubado no parlamento.”