O Vitiligo é uma lesão cutânea caracterizada por manchas brancas na pele de diferentes dimensões e formas, com tendência a aumentar de tamanho com o tempo. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados. Pode acometer todas as raças, ambos os sexos e aparecer em qualquer idade, com média de aparecimento ao redor dos 20 anos. Dentre os fatores associados à causa da doença, os principais são: a herança genética, a autoimunidade e fatores ambientais. Cada caso tem um tratamento, que apesar de não ter cura, pode cessar o trauma e até mesmo promover a repigmentação da pele.

Segundo a Dra. Roberta Campos, Médica Dermatologista do Centro Médico Consulta Aqui, “Existem várias possibilidades de tratamentos como medicamentos que estimulam a pigmentação da pele das regiões afetadas a partir da ativação dos melanócitos ou a fotoquimioterapia, comumente denominada Puva terapia, que visa cessar o aumento das lesões, estabilizando o quadro. Quando o paciente não responde aos tratamentos, enxerto ou transplante de melanócitos pode ser uma alternativa para esses casos, mediante a deposição de grupamentos de células funcionantes no local afetado”.

Os resultados podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra, portanto, todos os recursos terapêuticos são individualizados conforme as características de cada paciente e sempre devem ser discutidos com o médico. “Também é bastante importante que pacientes com diagnóstico de vitiligo, evitem situações que possam antecipar o aparecimento de novas lesões ou acelerem as que já existem, como diminuir a exposição solar, usar roupas justas ou que provoquem pressão sobre a pele”, completa a dra.