Lingerie contra o racismo.

Após ser perseguida por segurança mulher vai de roupas íntimas a mercado comprar leite para seu bebê.

Depois de ter sido mal tratada em um supermercado em Curitiba, a professora Isabel Oliveira foi ao local seminua em protesto à situação vivenciada. Vestindo apenas calcinha e sutiã, ela esteve na loja do Atacadão, na última sexta-feira (7/4), depois de, um pouco antes, ter sido seguida por um segurança enquanto fazia compras. Ao se despir, a intenção foi mostrar que não portava nenhum tipo de arma ou escondia algum produto.

 

Isabel, vítima de racismo em outras ocasiões, não aceitou a versão e começou a fazer um escândalo. Muitas pessoas que estavam no hipermercado lhe deram razão e a incentivaram a acionar a polícia, mas pelo 190 o atendente se recusou a enviar uma viatura, dizendo que o que Isabel relatava não era o bastante para isso. Foi aí que ela resolveu se manifestar pelo Instagram. Também ligou para o marido, que deixou os filhos em casa, e foi até o local para apoiá-la.

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Vítima de racismo, mulher vai de lingerie ao mercado

 

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