O presidente da Câmara Municipal de Sumaré, vereador Willian Souza (PT), reagiu à informação de que o Hospital Estadual de Sumaré sofrerá corte de 6,5% no orçamento. O vereador acionou, na tarde desta sexta-feira (8), o Ministério Público, a Defensoria Pública Estadual e a Secretaria Estadual de Saúde, cobrando providências. O corte, divulgado pela Diretoria Executiva da área da saúde da Unicamp, que gerencia o hospital, prevê que a medida pode provocar quase 100 demissões, suspensões de pelo menos 7 mil exames, 17 mil consultas e 4,5 mil cirurgias ambulatoriais, além dos fechamentos do serviço de oftalmologia, da enfermaria e urgência referenciada de pediatria.
Já o deputado estadual Dirceu Dalben (PL), reiterou pedido de providências ao Governo do Estado de São Paulo para evitar o contingenciamento de recursos direcionados à enfermaria pediátrica e a ala oftalmológica do HES (Hospital Estadual de Sumaré).
O parlamentar sumareense já havia solicitado, em dezembro de 2020, que o orçamento do hospital estadual sediado no município não fosse alvo de contingência.
“Serviços de saúde precisam de investimentos, de recursos, de ferramentas que permitam o melhor atendimento à população. Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance, do ponto de vista legal e legislativo, para suspender eventual contingenciamento e evitar prejuízos às famílias que tanto precisam dos serviços pediátricos e oftalmológicos do HES”, destacou Dalben.
Willian lembra que a medida anunciada pelo governo estadual se junta à recente notícia do fechamento da ala de UTI pediátrica do Hospital Ouro Verde, em Campinas, minando as opções para atendimento da população regional.
O Hospital Estadual de Sumaré é um dos maiores da Região Metropolitana de Campinas, com cerca de 750 mil atendimentos públicos por ano para munícipes de Sumaré, Hortolândia, Monte Mor, Santa Bárbara D’Oeste, Americana e outros municípios do interior.