Arquiteta responde as 7 principais dúvidas sobre plantas preservadas |
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Com aparência natural, elas conquistaram espaço no décor de interiores. A arquiteta Cinthia Claro explica como funcionam e aponta suas principais vantagens Leia + sobre moda e casa |
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Para a arquiteta Cinthia Claro, em apartamentos com espaço reduzido e pouca iluminação, elaborar um jardim vertical com espécies preservadas é uma solução inteligente para quem não abre mão de ter plantas em casa | Foto: Erika Waldmann |
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Cada vez mais presentes em projetos de interiores, as plantas preservadas unem a beleza das espécies naturais com a praticidade das artificiais. Ainda assim, muitos moradores têm dúvidas sobre suas características, como funcionam e se realmente valem a pena. Diferentemente das artificiais, as preservadas já foram plantas naturais e um dia passaram por um tratamento especial que conserva suas características originais, como formato, textura e coloração. “São excelentes escolhas para quem não tem tempo ou habilidade para cuidar de plantas naturais, mas não abre mão de ter o ‘verde’ em sua casa”, explica a arquiteta Cinthia Claro. Ela conta que as preservadas se destacam justamente pela aparência realista, que transmite a sensação de estar diante de uma planta viva. A fim de desmistificar esse recurso em alta na decoração, Cinthia esclarece as principais dúvidas que surgem entre os moradores: |
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A arquiteta Cinthia Claro recomenda que a manutenção de um jardim vertical seja realizada, em média, a cada ano, já que pode ser necessário repor folhas que caíram ou substituir aquelas que apresentem desgaste, queimaduras ou quebras | Foto: Erika Waldmann |
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1. Precisam ser podadas ou regadas? Não. Graças ao processo de preservação, as plantas não necessitam de poda nem rega. “Outro benefício é que não precisam de luz natural, podendo permanecer em ambientes internos e sem iluminação direta”, acrescenta a arquiteta. 2. É possível montar um jardim vertical? Segundo ela, o jardim vertical é uma das aplicações mais comuns, já que ocupa pouco espaço e demanda menos cuidados na comparação com as plantas naturais. Além disso, sua durabilidade garante um efeito prolongado e prático, ainda que algumas folhas possam cair ao longo do tempo. 3. Quais as espécies mais usadas? De acordo com a profissional, há uma grande variedade disponível, que inclui folhagens e flores em diferentes tonalidades. “Entre as mais procuradas estão samambaias, costelas-de-Adão, avencas, aspargos, jiboias e musgos”, lista. |
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Neste projeto assinado pela arquiteta Cinthia Claro, o jardim vertical, elaborado com espécies preservadas, emoldura a ‘varanda de jantar’ com um fundo verde, conferindo uma atmosfera de bem-estar, especialmente no cantinho formado pelo sofá | Fotos: Erika Waldmann |
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4. Como preparar a parede para receber uma planta preservada?
“O primeiro passo é definir o local, sempre priorizando ambientes internos e cobertos”, orienta Cinthia. Para jardins verticais, a superfície deve estar limpa e seca, já que resíduos de poeira ou umidade podem comprometer a fixação das placas, geralmente instaladas com fita dupla face ou suportes específicos. 5. Podem ser instaladas em áreas descobertas? O emprego delas é contraindicado, uma vez que a exposição à umidade e ao sol prejudica a durabilidade das plantas preservadas, acelerando o desgaste. “As cores desbotam e a superfície pode apresentar manchas e desgastes, comprometendo o efeito natural”, explica. 6. Requerem manutenção periódica? Sim, mas em nível muito reduzido. Para tanto, Cinthia orienta que basta remover a poeira acumulada com o auxílio de um espanador leve, evitando fricção nas folhas. Em ambientes com mais partículas de pó, a frequência pode ser maior, mas em média, um jardim vertical preservado só exige manutenção após cerca de um ano. 7. As plantas preservadas já se pareceram mais com artificiais? Quando surgiram, tinham aspecto mais próximo das artificiais. “Os avanços no tratamento químico e nos processos de preservação possibilitaram um resultado muito mais realista e sofisticado”, finaliza Cinthia.
Sobre a arquiteta Cinthia Claro @cinthia.claro Formada em design de interiores pela Escola Panamericana de Artes e, posteriormente em Arquitetura e Urbanismo, Cinthia Claro comanda seu escritório homônimo com atuação voltada para a execução de projetos de arquitetura residencial, design de interiores e comercial. Como características do trabalho realizado por ela e sua equipe, prevalecem o respeito ao perfil do cliente, de forma a suprir todas as suas necessidades e particularidades. Os projetos são realizados de forma personalizada, priorizando relações entre estética e soluções técnicas, criatividade e excelente custo x benefício.
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7 perguntas sobre plantas preservadas
