A Represa Salto Grande e seu potencial turístico, econômico e sócio educativo

Política crítica,

A Represa Salto Grande e seu potencial turístico, econômico e sócio educativo

12 de setembro de 2015

A represa do Salto Grande foi formada em 1949, com o represamento das águas do Rio Atibaia para a instalação de uma usina hidroelétrica. ??s margens nasceram dois famosos espaços de lazer,  a Praia Azul (acesso no Km 120 da Via Anhanguera) e  a Praia dos Namorados (acesso no Km 124) eram visitados até por pessoas de outras cidades do Interior, que chegavam em excursões e inúmeras chácaras de lazer foram construídas em seu entorno.
Citar que a represa foi em uma época polo turístico e de entretenimento de diversas famílias, até meados da década de 1980, com picos nas décadas de 60 e 70, transformando o local em um atrativo passeio das famílias é chover no molhado! Posso afirmar que isto é o obvio e de um saudosismo utópico.
Nos dias contemporâneos o debate há de ser sobre as questões ambientais, econômicas, turísticas e sócio educativas e seus ecossistemas e biomas, se faz necessário que atores de diversos seguimentos públicos e privados se engajem na recuperação do manancial ecológico da represa do Salto Grande e seus afluentes da bacia hidrográfica.
Medidas extravagantes como pedidos de interdição total  não irão resolver o problema da poluição da represa e a proliferação dos aguapés e outras espécies aquáticas ,poderão sim acarretar perdas, econômicas, turísticas e educativas, como o fechamento do comercio local, escola de educação ambiental,( único no Brasil) e o lazer praticado em toda sua orla, como as caminhadas, a pesca esportiva, o navegar com lanchas e jet ski e o  simples ato de  observar a natureza.
A proposta de construção de UTR ( Unidade de Tratamento de Rio) na boca do Rio Atibaia é descabida, uma vez que irá desestimular ainda mais o aprimoramento das ETEs ( Estação de Tratamento de Esgoto) já existentes  e ou em construção nas cidades a montante do reservatório, além de com o processo químico de flotação da usina, jogara em suas aguas polímeros e sulfatos e a micro aeração, atingirá  a fauna do rio, e produzirá grande quantidade de resíduos contaminados. Este tipo de usina é recomendado em grandes cidades, onde o rio já esta morto e não possuem espaço físico para a construção de novas ETEs ademais o elevado custo econômico de sua construção,( R$ 170 milhoes de reais) e manutenção mensal (2 milhoes)
Uma das medidas recomendadas para sua recuperação é a  imediata recomposição florestal, mata ciliar, em toda sua orla , e para que isto aconteça é necessário a derrubada de todas as cercas e construções irregulares que impedem o livre acesso a sua aguas, Também o avanço do processo de tratamento de esgotos com medidas de depuração terciaria com membranas filtrantes que retém além dos nutrientes restantes do processo de tratamento outros resíduos nocivos a saúde humana como viris e bactérias.
Medidas de educação e informação sobre a qualidade das aguas como ocorrem nas praias marítimas são muito bem vindas.
Intervenção sem interdição!

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12 de setembro de 2015

A represa do Salto Grande foi formada em 1949, com o represamento das águas do Rio Atibaia para a instalação de uma usina hidroelétrica. ??s margens nasceram dois famosos espaços de lazer,  a Praia Azul (acesso no Km 120 da Via Anhanguera) e  a Praia dos Namorados (acesso no Km 124) eram visitados até por pessoas de outras cidades do Interior, que chegavam em excursões e inúmeras chácaras de lazer foram construídas em seu entorno.
Citar que a represa foi em uma época polo turístico e de entretenimento de diversas famílias, até meados da década de 1980, com picos nas décadas de 60 e 70, transformando o local em um atrativo passeio das famílias é chover no molhado! Posso afirmar que isto é o obvio e de um saudosismo utópico.
Nos dias contemporâneos o debate há de ser sobre as questões ambientais, econômicas, turísticas e sócio educativas e seus ecossistemas e biomas, se faz necessário que atores de diversos seguimentos públicos e privados se engajem na recuperação do manancial ecológico da represa do Salto Grande e seus afluentes da bacia hidrográfica.
Medidas extravagantes como pedidos de interdição total  não irão resolver o problema da poluição da represa e a proliferação dos aguapés e outras espécies aquáticas ,poderão sim acarretar perdas, econômicas, turísticas e educativas, como o fechamento do comercio local, escola de educação ambiental,( único no Brasil) e o lazer praticado em toda sua orla, como as caminhadas, a pesca esportiva, o navegar com lanchas e jet ski e o  simples ato de  observar a natureza.
A proposta de construção de UTR ( Unidade de Tratamento de Rio) na boca do Rio Atibaia é descabida, uma vez que irá desestimular ainda mais o aprimoramento das ETEs ( Estação de Tratamento de Esgoto) já existentes  e ou em construção nas cidades a montante do reservatório, além de com o processo químico de flotação da usina, jogara em suas aguas polímeros e sulfatos e a micro aeração, atingirá  a fauna do rio, e produzirá grande quantidade de resíduos contaminados. Este tipo de usina é recomendado em grandes cidades, onde o rio já esta morto e não possuem espaço físico para a construção de novas ETEs ademais o elevado custo econômico de sua construção,( R$ 170 milhoes de reais) e manutenção mensal (2 milhoes)
Uma das medidas recomendadas para sua recuperação é a  imediata recomposição florestal, mata ciliar, em toda sua orla , e para que isto aconteça é necessário a derrubada de todas as cercas e construções irregulares que impedem o livre acesso a sua aguas, Também o avanço do processo de tratamento de esgotos com medidas de depuração terciaria com membranas filtrantes que retém além dos nutrientes restantes do processo de tratamento outros resíduos nocivos a saúde humana como viris e bactérias.
Medidas de educação e informação sobre a qualidade das aguas como ocorrem nas praias marítimas são muito bem vindas.
Intervenção sem interdição!

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