Depois da eleição de 2016, três grupos passaram a disputar o poder dentro do governo Omar Najar (PMDB). Mas todos eles enfrentam dificuldade para convencer o chefe de que vale a pena seguir este ou aquele caminho.
O PSDB ainda ocupa espaço mas foi alijado do centro de decisão. Tem no vereador Rafael Macris a ponte com o governo- é líder do prefeito-, mas acaba na política de boa vizinhança. Faz anunciar verbas, participar de eventos e aguentar os arroubos do alcaide.
O PMDB do presidente da Câmara Alfredo Ondas e do secretário Liberal Fernando Giuliani comemorou a vitória na disputa com PV e PRP para comandar a casa e acreditou que ia ditar regra no governo e no processo sucessório. Faltou gás. Agora o que parece restar ao partido é tentar cavar uma vaga na chapa que o PSDB deve lançar em 2020.
Quem trabalha para dar linha ao governo é o PV associado ao secretário de Negócios Jurídicos e homem forte do governo Alex Niuri. Essa união trouxe alguns nomes ex-PT para ajudar a fazer política. O desafio é convencer o prefeito a ‘desamarrar’ e sair da tecla da demissão dos servidores.
O duo PV-Niuri dá as cartas na prefeitura, aos poucos vai convencendo ON a fazer mais política. Por ser mais ativo, puxa o pouco que o governo tem a mostrar ‘intramuros’.