A rede estadual paulista terá mais 56 escolas de Tempo Integral em 2018, oito delas estarão na região de Campinas. As novas unidades de ensino são de Ensino Médio (1ª a 3ª série) e somarão 593 unidades com jornada estendida em todo o Estado. No modelo adotado pela Educação de São Paulo, os estudantes cumprem uma jornada superior a sete horas diárias e professores atuam em dedicação plena com direito à remuneração de 75% sobre o salário base. As novas unidades terão até três anos para efetuar as adequações estruturais necessárias.
No próximo ano letivo, essas escolas também serão beneficiadas pela política de fomento do governo federal. Em acordo firmado com o Ministério da Educação (MEC), cada escola receberá R$ 2.000 extras por aluno/ano. Além das novas, o valor também será repassado a 16 unidades que já fazem parte do programa paulista e foram selecionadas para receber a ajuda financeira.
Nas escolas de Tempo Integral, os estudantes se dividem entre as disciplinas da Base Nacional Comum, eletivas, aulas experimentais, projeto de vida, clube juvenil e tutoria. Também merece destaque a estrutura física (com laboratórios e refeitórios) que essas escolas mantêm e são determinantes no aprendizado dos estudantes.
DesempenhoO Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) de 2016 mostra que as escolas estaduais de Ensino Médio em tempo integral avançaram mais uma vez. As unidades atingiram a marca histórica de 73,4% na comparação com 2012, primeiro ano do programa na rede paulista. O índice saltou de 2,14 para 3,71. A evolução também é identificada entre estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com um crescimento de 8,6% entre 2015 e 2016. O índice pulou de 5,82 para 6,32. Já os Anos Finais com jornada expandida o índice permaneceu o mesmo de 2015: 3,88.