(Reuters) – O Banco do Brasil teve alta robusta do lucro no segundo trimestre, apoiado em menores despesas com provisões para calotes, maiores receitas com tarifas e na expansão das receitas com crédito para pessoas físicas.
O banco controlado pelo governo federal anunciou nesta quinta-feira que seu lucro ajustado somou 3,24 bilhões de reais no período, alta de 22,3 por cento ante mesma etapa de 2017. O lucro líquido cresceu 19,7 por cento, a 3,135 bilhões de reais.
O BB seguiu se beneficiando da melhora da qualidade da sua carteira de empréstimos, com o índice de inadimplência acima de 90 dias caindo a 3,34 por cento, ante 3,65 por cento no fim de março e 4,11 por cento um ano antes.
Assim, a provisão do banco para perda esperada com inadimplência, líquida de recuperação, caiu 31,9 por cento no comparativo anual, para 3,58 bilhões de reais. Adicionalmente, o BB reduziu a previsão de perda esperada para o ano nesta linha, do intervalo de 16 bilhões a 19 bilhões para a faixa de 14 bilhões a 16 bilhões de reais.
Em outra frente, o BB viu sua margem financeira líquida crescer 13,4 por cento ano a ano. Embora o preço médio cobrado no crédito oferecido a clientes tenha diminuído na esteira do recuo da Selic, isso foi mais do que compensado por menores custos de captação.