Quem vai votar em Jair Bolsonaro (PSL) em Americana, não terá que fazer muitos exercícios para entender o que deve acontecer ao longo de 4 anos. Serão tempos de restrição de participação do Estado, discurso difuso e muita variação nas equipes centrais do governo. Retórica simples e falas ao vento.
Assim deve ser o governo Bolsonaro, que deverá ter um vice forte e de voz ativa (apesar de ser da reserva), diferentemente do que acontece em Americana. Omar recentemente abriu o verbo contra o PSDB e se aproximou ainda mais do discurso pró Bolsonaro.
Setores como educação e saúde devem ser os mais penalizados, com queda drástica nos investimentos e algo como um ‘vire-se’ para os mais pobres. Afinal, o presidente foi eleito para por ordem na casa.
E o cheque em branco vai durar por alguns meses.
O mais duro- e um pouco diferente- que deve acontecer é o abandono total da atividade cultural e das liberdades das minorias- que mal conseguiram direitos nas décadas passadas.
No campo administrativo, experts (boa parte ‘de esquerda’ segundo o neo lexico da direita) devem ocupar o espaço e tentar reduzir o tamanho de asneiras que a ‘Turma do Bem’ vai querer impor na agenda do país.