A advogada Maria Helena Galhani, 28, assumiu o comando do PSol em Americana. Ao NM, ela falou das metas do partido para este ano e disse qual perfil de americanense vai buscar para a legenda. Leia abaixo a entrevista feita por whatsapp.
Novomomento- Quando assumiu o Psol?
Maria Helena Galhani- No fim de 2018, na convenção municipal

NM- O que pretende fazer este ano?MHG-  Este ano temos alguns objetivos delineados na convenção:
-aproximação dos movimentos sociais da cidade, em especial aos do campo da educação e de pautas identitários-estruturais-crescimento do partido e formação político-teórica da militância– ampliar a nossa comunicação por vias tradicionais e alternativas, especialmente com produção própria de conteúdo.

NM- O partido vai ter candidato a prefeito ou vice? Qual a meta para fazer vereadores?
MHG- Isto também foi pautado na última convenção.
Temos como meta lançar uma chama completa psolista. Com prefeito, vice e vereadores.Mas isso é a meta, consequência do trabalho e tarefas que nos propomos a executar neste período.Tanto é que não temos nomes previamente fixados, mas acreditamos que até a próxima eleição alguns nomes venham a emanar da vontade coletiva da nossa militância, construídos justamente pelo trabalho e participação nas pautas e demandas de Americana neste periodo.
NM- Que perfil de filiado busca. Vai ter campanha de filiação? 
MHG- Quanto a perfil, debatemos também na convenção que não queremos filiar pessoas a todo custo. Nosso entendimento é que a filiação a um partido como um ???relacionamento reciproco??? entre o militante e o partido, de modo que o indivíduo se veja representado na militância e você-versa.Por essa razão, o nosso desejo é que novos filiados venham a ser pessoas com identificação com as pautas do Partido Socialismo e Liberdade, dispostas a construir conosco de maneira prática e teórica, entendendo que a esquerda precisa ter o acúmulo ideológico ligado à prática militante.Assim, até retomando uma das metas que nos propusemos na convenção, queremos pessoas que tenham a sensibilidade e vínculo com pautas sociais, em defesa das minorias e combativas a todo e qualquer tipo de opressão econômica e estrutural. A militância vindo primeiro e a filiação depois, pois seria efetivamente mera celebração de uma situação de fato.