Eleito sem fazer movimentos ao centro e deixando o discurso da pureza com Sérgio Moro e a Lava Jato, Jair Bolsonaro (PSL) vai tentar se fiar na ‘ética’ política para forçar o Congresso Nacional a aprovar a Reforma da Previdência.
O último movimento favorável a Bolsonaro foi a prisão do ex-presidente Temer (MDB). Caso alguém do STF o solte (há elementos para isso), volta a se subir o tom contra a velha política.
Cercado de poucas pessoas que sustentam o discurso de ruptura política + pressão sobre os deputados, o presidente tenta se fiar em alguns deputados próximos e no que considera boa relação com Trump e aumento no turismo.
O problema dele é o dia-dia, a subida dos combustíveis, a (mesma) reforma que não avança e a pauta anticorrupção que não põe pão na mesa de ninguém.
A parte esse processo, o governo não expõe pautas realistas para Educação, Saúde, Meio Ambiente, Desenvolvimento e mais.
Com isso, fica-se comemorando vendas de portos e aeroportos como grandes novidades.