Dos 19, apenas 6 vereadores comentaram as prisões de dois secretários do governo Omar Najar (MDB) na última terça-feira. Juninho Barros e Alex Niuri foram presos em uma ação da Polícia Federal que investiga desvios na merenda.
Na tribuna, Maria Giovana (PCdoB) usou um tom bastante ‘pesado’ em relação aos colegas. Giovana afirmou que o silêncio das autoridades a incomoda e pediu a exoneração imediata dos secretários.
“Presos, senhores, isso nunca aconteceu na nossa cidade antes. Dois secretários do mais alto escalão da administração estão presos. ?? merenda escolar, é comida das nossas crianças. Não fazíamos a menor ideia de que isso era uma verdadeira quadrilha criminosa. Não contem que vamos banalizar qualquer tipo de corrupção”, disse a vereadora.
Padre Sérgio (PT) também adotou um tom mais firme e atacou principalmente o secretário de negócios jurídicos, Niuri, citando, inclusive, fatos pessoais e a atuação de Niuri como advogado paralelamente à prefeitura.
Em um tom mais cauteloso, falaram os vereadores Wellington Rezende (PRP), Kim (MDB), Pedro Peol (PV) e Luiz da Rodaben (PP).
“Eu acredito o seguinte, se a Polícia Federal está na investigação, é porque ela tem os meios legais pra fazer isso. Confio na Polícia Federal e se há realmente negligência, tem que ser apurado e punido rigidamente”, disse Rezende.
Peol, do grupo político de Juninho Barros, afirmou que não há o que fazer. “Já está nas mãos da Polícia Federal”, disse.
Kim afirmou que está ao lado do prefeito e que o chefe do executivo está bastante aborrecido. “Quem mais tem condições de dar e colher informações é a Polícia Federal, que tem todas as ferramentas pra isso”.
Já o presidente da Câmara, Rodaben, disse que ninguém está feliz com a situação. Não estamos aqui para apaziguar nem para esconder nada. Se tem culpado vão ter que pagar e que sejam condenados pela justiça e não por nós aqui dentro”, disse.
O restante dos vereadores não comentou o caso.