Na Região Metropolitana de Campinas foram fechados 32.620 postos de trabalho no período de janeiro a maio deste ano. Foram admitidos, nesses cinco meses, 127.272 e demitidos 159.892. Já no mesmo período de 2019, o saldo foi de 8.282 postos abertos. A avaliação foi feita pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), a partir de cruzamento de dados do Cadastro Geral do Empregados e Desempregados (Caged), Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), População Economicamente Ativa (PEA) e Mão de Obra Ocupada de cada município.

“Ao tabular os dados, chegamos ao Índice de Desemprego (percentual) e o respectivo número de desempregados em cada município da RMC. O quadro geral de desemprego é de 253.125 trabalhadores, contra 220.505 do mesmo período do ano passado, um crescimento de 14,79% no número de desempregados. Quanto ao nível de desemprego na RMC, quando a análise também considera a população economicamente ativa e a mão de obra ocupada de cada cidade, a expansão percentual é de 12,18%. No mesmo período de 2019 era de 10,72%, o que representa que houve um aumento de 1,46%”, explica o economista da ACIC, Laerte Martins.

Dentre as 20 cidades que compõem a RMC, Campinas é a cidade que apresenta o maior número de desempregados 96.912.  Engenheiro Coelho tem o menor número de desempregados (575) e a menor taxa de 5,65%. Se a análise considerar a taxa de desemprego e não a quantidade de desempregados, Morungaba assume a primeira posição, com 17,98%. “Os números reforçam a nossa preocupação com a saúde das empresas. Se elas não conseguirem se manter, não conseguirão manter os funcionários e o quadro do desemprego na nossa região se agravará ainda mais.”, afirma a presidente da ACIC, Adriana Flosi.