Anualmente, 80 mil cirurgias plásticas são realizadas em idosos. De acordo com o último levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o percentual de procedimentos estéticos realizados por pessoas a partir de 65 anos passou de 5,4% em 2016 para 6,6% em 2018.

 

Os dados revelam que os idosos estão levando a sério o título de “melhor idade” e aproveitando cada vez mais para se cuidar, ou seja, envelhecer não é mais sinônimo de incapacidade ou doença, muito pelo contrário. Muito além da saúde mental e do condicionamento físico, a imagem entra na lista de cuidados dessa geração.

 

De acordo com o Membro Titular de Cirurgia Plástica, Dr. Alan Landecker, entre as intervenções mais procuradas por este público, destacam-se o ajuste de pálpebras (blefaroplastia) quando se tem um aumento na quantidade de pele na pálpebra superior e bolsas proeminentes nas pálpebras inferiores, procedimento de rejuvenescimento na face como o lifting facial, bem como nas mãos, através de correção das rugas e manchas.

 

Vaidade na terceira idade 

O interesse crescente dos idosos por procedimentos estéticos pode estar relacionado, ao fato de o Brasil ser considerado o país mais vaidoso do mundo, em razão da realização de um grande número de cirurgias plásticas no Rio de Janeiro, São Paulo e demais estados. Segunda a SBCP, o país tem uma população idosa cada vez mais saudável e ativa, com cerca de 28 milhões pessoas com mais de 60 anos. A expectativa de vida cresce acelerada – em 1940 era de 40 anos e, sete décadas depois, passou a ser 75 anos, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Cuidados

Ainda que os idosos estejam cuidando cada vez mais da saúde, a idade avançada traz mudanças que deixam o organismo mais frágil. Por isso, é necessário tomar cuidados antes, durante e depois da cirurgia.

“Um dos fatores decisivos para determinar se o paciente pode ou não fazer um procedimento é a pressão arterial. Na terceira idade, a circulação do sangue fica mais lenta, o que impede procedimentos que demandem grandes deslocamentos de pele. Quando realizados, a cicatrização pode ser comprometida e gerar complicações no pós-operatório”, afirma Landecker.

 

Outro fator importante segundo o especialista é o tempo de cirurgia, que não deve ser demorado para não expor o paciente à anestesia por um período mais longo. Por esse motivo, fazer dois ou mais procedimentos no mesmo dia geralmente não é recomendável. Por fim, Landecker conclui que que não existem regras fixas e cada corpo tem seu próprio ritmo, o ideal é tomar todas as decisões com base nas orientações de um cirurgião de confiança.

 

Dr. Alan Landecker, Cirurgião Plástico – Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da (Sociedade Internacional de Rinoplastia) com cerca de 20 anos de experiência. É formado em medicina e cirurgia geral pela Universidade de São Paulo (FMUSP) CRM-SP 87043 e em Cirurgia Plástica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Clínica Ivo Pintanguy. Especialista em rinoplastia estruturada primária e secundária (Rhinoplasty Fellow) pela University of Texas Southwestern em Dallas, Texas, EUA, sob o Dr. Jack P. Gunter. É precursor da Rinoplastia Balanceada que tem por base utilizar a técnica inovadora de piezoelétrica (ultrasônica) aliada às técnicas cirúrgicas de rinoplastia estruturada e preservadora com o objetivo de realizar uma cirurgia capaz de oferecer o máximo de previsibilidade, com o menor trauma cirúrgico possível e minimizar as chances de complicações, além de facilitar eventuais reoperações. www.landecker.com.br