Nos últimos dias, o Bitcoin, principal criptoativo, vem subindo de preço a cada dia. A moeda chegou a bater a Ibovespa e valer mais de U$23 mil. Por conta dessa alta e da grande visibilidade que o ativo teve, novos investidores e curiosos estão entrando nesse universo das criptomoedas.
A tendência é que para o próximo ano, o Bitcoin continue a crescer, se tornando um dos principais investimentos para 2021. Pensando nisso, quatro especialistas do mercado falaram sobre suas perspectivas para o Bitcoin em 2021.
Para Vinicius Frias, CEO do Alter o mercado brasileiro vai entrar em ponto de inflexão interessante, por alguns motivos: Players estrangeiros de relevância entrando na competição do mercado local; Amadurecimento das empresas brasileiras onde algumas estão bem capitalizadas e com ótimos profissionais e Venture capital olhando para as empresas blockchain e cripto e entendendo que há um grande mercado a ser construído.E para 2021 aconteça mais adesão/exposição de players institucionais ao mercado cripto, elevando seu valor de mercado a patamares ainda não testados desde 2017, em um ambiente muito mais maduro do que era aquela época.
Para João Canhada, CEO da Foxbit
A perspectiva para 2021, são a de novos gigantes como alguns bilionarios e grandes empresas fizeram esse ano devem ceder e anunciar que estão trabalhando com bitcoin, ou adquirindo bitcoin, posicionando ainda mais esse ativo como reserva de valor, isso definitivamente vai trazer impactos no preço, nos últimos halvings (quando a oferta é cortada pela metade) sempre no ano seguinte bitcoin teve alta histórica de preços superando em até 10x os topos anteriores, se isso se prover veremos bitcoin a 200 mil usd ainda em 2021.
Para Bernardo Schucman, CEO da FastBlock
Será o ano mais importante para o mercado em toda sua história. “Acredito que o bitcoin chegue aos U$50 mil e que a rede do bitcoin chegue a processar cerca de 400 hexa rash por segundo, outro fator importante vai ser a entrada de novos usuários através do PayPal”, destaca.
Já em relação à mineração, Bernardo acredita que com a nova entrada de empresas americanas listadas na bolsa, vai gerar uma institucionalização da mineração nos Estados Unidos “Além da implementação de infraestruturas em países da América do Sul, gerando um aumento exponencial, mesmo que tímido, em relação aos outros países”, finaliza.
Para Lucas Schoch, CEO da Bitfy, 2021 será um ano de ainda mais crescimento para o mercado de criptomoedas. Não somente no valor do Bitcoin, mas das tecnologias utilizando moedas estáveis (stable coins) para melhorias de serviços como remessas internacionais e projetos relacionados ao impacto social e doações. “Há muitas melhorias a serem implementadas e todas vão mostrar que os cripto ativos são um caminho sem volta e cada vez mais aderente à nossa sociedade. Será a vitória daqueles que sempre acreditaram no potencial destas moedas”, destacou.