Mobiliar uma casa é um desafio e tanto. Além de pesquisar os preços e os modelos de cada um dos móveis e eletrodomésticos, é preciso medir as dimensões de cada cômodo para adquirir itens com um tamanho adequado para permitir uma boa circulação das pessoas nos espaços.

Contudo, depois de um tempo e bastante uso, é comum que a casa e os eletrodomésticos comecem a apresentar alguns defeitos. Daí surge a pergunta clássica: vale a pena consertar ou é melhor comprar um novo?

Essa pergunta pode ter diferentes respostas e depende de inúmeros fatores, como o tempo de garantia do eletrodoméstico, os sites para comprar produtos com desconto, sua situação financeira e a emergência de usar aquele eletrodoméstico.

 

Fazer as contas

O primeiro fator que precisa ser analisado na hora de decidir entre conserto ou compra de um novo eletrodoméstico. Um orçamento curto pode te levar a consertar o aparelho, mas é importante fazer bem as contas para verificar se a manutenção é realmente mais vantajosa do que a compra.

Além de verificar qual é seu saldo bancário e como estão os preços no mercado, é importante verificar as condições de pagamento e se cadastrar em sites que vendem eletrodomésticos para não perder nenhuma promoção. Se você for ver o eletrodoméstico na loja física, tente negociar com o vendedor a possibilidade de ter desconto no valor total caso você pague um maior valor à vista.

 

Vida útil

Além do saldo na sua conta bancária e dos gastos fixos, é importante considerar qual é a idade do eletrodoméstico e o seu consumo de energia. A tendência é que, a cada cinco anos, os novos eletrodomésticos oferecidos no mercado consumam 10% a menos de energia elétrica.

Por isso, comprar um eletrodoméstico novo representa uma economia no consumo de eletricidade em comparação aos aparelhos de cinco anos atrás. Na prática, a longo prazo, trocar um eletrodoméstico pode ser mais vantajoso do ponto de vista financeiro se ele tiver mais de cinco anos de uso.

No que se refere à vida útil do eletrodoméstico, é recomendado levantar o orçamento do conserto em diferentes estabelecimentos e multiplicar pelo número de anos que um novo aparelho duraria. Se o valor for menor do que o de um aparelho novo, então vale a pena consertar (e não comprar um novo).

Outra dica importante é: costuma não valer muito a pena consertar aparelhos muito antigos — com mais de quinze anos de uso, por exemplo. Isso ocorre porque as peças desses eletrodomésticos costumam ser mais difíceis de serem achadas, o que pode encarecer o conserto, e também porque o aparelho não tem tanto tempo de vida útil. O recomendado é que o valor do conserto não ultrapasse 30% do preço de um eletrodoméstico novo.

Outro fator importante, que pode acabar passando despercebido, é verificar a fiação elétrica da sua casa. Se ela estiver com problemas, é necessário repará-la, para não danificar outros eletrodomésticos. Pensando nisso, contrate bons profissionais para avaliar se a parte elétrica está respeitando os padrões de segurança.

 

Pesquisar bem

Antes de escolher entre comprar ou consertar um eletrodoméstico, é fundamental pesquisar bastante. Verifique qual é a reputação das marcas do eletrodoméstico e visite sites de avaliação dos clientes — como o Reclame Aqui ou o Procon, por exemplo — para ver quais são as queixas mais frequentes dos consumidores e como a empresa em questão respondeu à reclamação.

Também é fundamental conhecer bem o estabelecimento de conserto, verificar qual é o tempo de garantia oferecido, se as peças utilizadas para arrumar o aparelho são fáceis de achar e as condições de pagamento. O mais indicado é buscar recomendações com pessoas próximas ou com a própria empresa.