A vereadora Nathália Camargo (Avante) protocolou na secretaria da Câmara Municipal de Americana um requerimento em que pede informações ao Poder Executivo sobreo funcionamento da Biblioteca Municipal e questiona sobre a adoção de medidas de incentivo à leitura. No documento, a parlamentar destaca que, seguindo as diretrizes do Plano São Paulo, a biblioteca suspendeu a visitação, leitura, pesquisa e atividades culturais no local, mas mantém ativo o empréstimo de livros com reserva prévia por telefone e agendamento para retirada.
Contudo, segundo a vereadora, usuários têm relatado dificuldades na retirada de livros e periódicos por razões como horário de funcionamento restrito, problemas de deslocamento pela falta de transporte e de estacionamento e falta de acesso à internet para consulta do catálogo online. “É inquestionável o papel fundamental da leitura na vida do ser humano e é importante que o município incentive e procure maneiras que facilitem o acesso das pessoas ao empréstimo de livros. Um modo prático seria criar um mecanismo de entrega e retirada, no qual o cidadão possa solicitar o livro via telefone, recebendo-o em sua casa, numa espécie de ‘delivery’”, comenta Nathália. No requerimento, a parlamentar pergunta se há previsão para reabertura da biblioteca municipal no horário regular e se houve diferença na quantidade de empréstimos de obras durante o horário reduzido. Também questiona se existe algum projeto em andamento para incentivo à leitura e se é possível implantar um mecanismo de entrega e busca de livros.
O requerimento será discutido e votado pelos vereadores em Plenário na próxima sessão ordinária, que acontece nesta quinta-feira (12).
Prof. Juliana quer “Dia da Família Acolhedora Americanense” para difundir serviço
A vereadora Professora Juliana (PT) protocolou na secretaria da Câmara Municipal de Americana um projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a instituir no calendário de comemoração oficial do município o “Dia da Família Acolhedora Americanense”. A data deverá ser celebrada em 31 de maio de cada ano e o objetivo é difundir esse serviço na cidade. Na justificativa do projeto, a parlamentar destaca que o serviço de acolhimento em família acolhedora tem respaldo legal na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente. O programa consiste em cadastrar e capacitar famílias da comunidade para receberem em suas casas, por até dezoito meses, crianças, adolescentes ou grupos de irmãos em situação de risco pessoal e social e que tiveram seus direitos violados.
“É uma forma de dar a eles acolhida, amparo, aceitação, amor e a possibilidade de continuidade da convivência familiar em ambiente sadio para a criança ou adolescente até que haja a reintegração familiar ou, em última circunstância, a inserção em família substituta”, comenta Juliana. No projeto, a vereadora estipula que na data serão desenvolvidas e incentivadas ações educativas por meio de eventos, palestras, seminários, conferências e atividades culturais para valorizar e divulgar informações sobre o serviço, além da produção de material a respeito do programa, sobre como se tornar uma família acolhedora e as diferenças entre família acolhedora, apadrinhamento afetivo e adoção, por exemplo.
O projeto de lei será encaminhado às comissões pertinentes e, não havendo impedimento legal para sua tramitação, será discutido e votado pelos vereadores, em plenário, durante sessão ordinária.