A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Nova Odessa promoveu no último sábado (25/09) mais um “arrastão” para remoção de criadouros de larvas do mosquito Aedes aegypti, desta vez atendendo ao Residencial Altos do Klavin. O Setor de Zoonoses da Prefeitura recolheu um caminhão de materiais inservíveis, de 265 residências vistoriadas. Não foram encontradas larvas do mosquito transmissor dos vírus de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Neste ano, até o momento, Nova Odessa registra 238 casos positivos de dengue, contra 331 no mesmo período de 2020. Ou seja, neste ano, a cidade apresenta até agora uma queda de 28,0% no total de casos desta zoonose (doença transmitida por inseto).
O trabalho nos “arrastões” aos finais de semana consiste na entrada nas casas, onde a equipe responsável orienta os moradores, vistoria o quintal e, quando preciso, retira os materiais insensíveis, como garrafas, potes, pneus, vidros, tudo que possa acumular água. Também são retirados possíveis criadouros de escorpiões como sofás, pedaços de madeira, armários, entre outros objetos. Não são retirados galhos ou restos de materiais de construção.
Além das 265 casas vistoriadas, foram encontrados dois imóveis fechados e 12 desocupados. De acordo com a encarregada do Setor de Zoonoses da Prefeitura, a veterinária Paula Faciulli, o risco de encontrar larvas ainda é real e “é sempre preocupante”. “É fundamental que a população faça constantemente limpeza em seu quintal e recolha qualquer tipo de objeto que possa acumular água. Esse arrastão, com o recolhimento de materiais, auxilia ainda mais esse importante trabalho preventivo”, apontou.
A encarregada de Zoonoses alertou ser “fundamental que a população de Nova Odessa colabore, mantendo os quintais limpos e eliminando possíveis criadouros – qualquer recipiente ou objeto inservível que possa acabar com água limpa e parada. A redução de criadouros ainda é o melhor método para prevenir a proliferação de mosquitos e das doenças transmitidas por eles”, disse Paula.
Historicamente, cerca de 80% dos criadouros são domésticos, ou seja, estão nas moradias das pessoas. Os munícipes que identificarem possíveis criadouros em terrenos baldios também devem comunicar o Setor de Zoonoses da Prefeitura, pessoalmente ou por meio do telefone (19) 3466-3972.
Já foram realizados outros arrastões no Município neste ano de 2021, atendendo 50 bairros no total, como o Centro, no Jardim Maria Helena, e no Jardim Santa Luiza. Até agora, foram aproximadamente 1.653 residências vistoriadas, com o recolhimento de mais de 8 toneladas de objetos que servem como criadouros do mosquito.
COMO COMBATER O AEDES AEGYPTI
– Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação.
– Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros.
– Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.
– Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.
– Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.
– Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechada. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.