Americana celebra, neste domingo (14), a cultura hip hop com um evento organizado pela Secretaria de Cultura e Turismo, que acontece no Centro de Cultura e Lazer (CCL), das 10 às 18 horas, com exposição de graffitis, aulas de danças urbanas, batalhas de rimas, performances de DJs, apresentações de MCs, entre outras atividades.
A cidade é referência em produções de eventos de hip hop, a exemplo do que ocorreu em 1984, quando a Praça Comendador Müller foi palco para um grande campeonato de breaking com a participação de diversos grupos da região. Coletivos como Boinas Verdes, Rara Rap, American Rapper’s, Raio Solar, Tranquiliz Crew, Pânico Crew, Conexão X, Os Primos Z-O, Authentic Hip Hop e RCA Dance fizeram história na época.
O Hip Hop é uma cultura artística, cujos primórdios remontam à década de 1970 na cidade de Nova Iorque, entre as comunidades jamaicanas, latinas e afroamericanas, mais especificamente no bairro do Bronx. O surgimento do Hip Hop como movimento cultural está intimamente ligado à necessidade que as comunidades marginalizadas tinham de reivindicar seus direitos civis, utilizando a arte como meio de expressão, de uma maneira diferenciada e única.
Quase dez anos depois de seu surgimento, o Hip Hop chega ao Brasil, onde seu potencial como instrumento de protesto e denúncia das desigualdades mostrou-se mais do que adequado às comunidades que igualmente sofriam com a marginalização, a pobreza e a violência social. Grandes nomes da cultura e da música Rap se notabilizaram no cenário nacional, como Thaíde e DJ Hum, Mc Jack, Racionais Mc’s, Sharylaine, GOG, RZO, Duck Jam e Nação Hip Hop, Código 13, Dina De, Back Spin Crew, os gêmeos escritores de Graffitis e tantos outros, contribuindo para a divulgação e expansão do movimento em território nacional.
A Secretaria de Cultura e Turismo lembra que o evento “Celebração da Cultura Hip Hop de Americana” seguirá os protocolos sanitários de combate à Covid-19, como o uso de máscaras e de álcool em gel.