Reeleito com votação bastante baixa em 2020, o vereador Marschelo Meche (PSL) teve o ano mais tranquilo do ponto de vista do noticiário, mas ainda não conseguiu fazer pegar qualquer agenda política. No segundo semestre, ele tentou se agarrar novamente ao bolsonarismo, mas a falta de consistência fez com que fosse atropelado pelo novato e também ‘pobre de votos’ Felipe Corá, da vizinha e conurbada Santa Bárbara d’Oeste.

Meche ainda não definiu se vai mudar de partido, mas tem buscado atrelar mais sua imagem ao bolsonarismo. Ele trouxe para a Câmara um assessor que defende mais o bolsonarismo e faz fortes ataques ao governador de São Paulo João Doria. Ainda não se sabe o peso desse assessor na formulação política de Meche, que vai ter que definir para qual partido seguirá em 2022.

 

CALMARIA NA VIDA PESSOAL– Depois de passar quase todo o primeiro mandato envolvido em problemas pessoais graves, Meche passou o primeiro ano do segundo mandato bem mais estável. No campo político, 2022 pode trazer oportunidades. Ele deve sair do PSL após a fusão com o DEM, a ser selada em fevereiro. Com a janela, Meche deve migrar para algum partido conservador mais alinhado com o bolsonarismo.