As exportações da região de Americana registraram US$ 450,7 milhões de janeiro a julho de 2022, um decréscimo de 6,4% na comparação interanual. As importações somaram US$ 371,3 milhões, o que significa crescimento de 8,9% frente ao mesmo período do ano passado. O superávit comercial foi de US$ 79,5 milhões.
Os principais produtos exportados foram pedras e metais preciosos (22%), borracha e suas obras (18,8%) e produtos químicos inorgânicos (17,7%). Por outro lado, as importações da microrregião concentraram-se em produtos químicos orgânicos (24,4%), borracha e suas obras (19,9%) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (15,6%).
No período analisado, os destinos mais importantes das exportações de Americana foram Alemanha (27%), Bélgica (14,5%) e Argentina (9,6%). Por sua vez, as compras da regional tiveram como principais origens Estados Unidos (26,1%), China (15,7%) e Itália (10,4%).
Rafael Cervone, presidente do Ciesp, salienta que “a indústria pode contribuir de modo cada vez mais significativo para ampliação das vendas internacionais, tanto em volume quanto pelo fato de incluir produtos de maior alto valor agregado na pauta de exportações. Além disso, a desestabilização das cadeias globais de valor chamou a atenção para o Brasil, como um parceiro comercial favorável e de longo prazo.” anexo 1
O dirigente lembra que a entidade presta assessoria na área do comércio exterior às empresas associadas. Para isso, basta entrar em contato com a Diretoria Regional ou com a Central de Atendimento, pelo telefone (11) 3549-3232 ou e-mail: atendimento@ciesp.com.br .
Saldo negativo da balança comercial paulista diminui
As exportações do Estado de São Paulo, de janeiro a julho de 2022, foram de US$ 42,07 bilhões, com crescimento de 32,3% sobre os US$ 31,79 bilhões registrados em igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, as importações aumentaram 19,1%, passando de US$ 38,25 bilhões para US$ 45,57 bilhões. O saldo da balança comercial paulista ficou negativo em US$ 3,50 bilhões, mas apresentou redução de 45,82% ante o déficit de US$ 6,46 bilhões nos primeiros sete meses de 2021.