Aos 50 anos, recém-completados, a apresentadora Eliana exibe toda a sua beleza em um ensaio de biquíni (e também de topless) e fala sobre como mantém a forma. “Eu acho que é genética. Acho que também tem essa coisa de eu nunca ter parado de me exercitar, sempre gostei de esporte. Tudo isso se reflete no que eu sou. Mas hoje, mais do que a preocupação com a estética, a minha preocupação agora é com a saúde. Eu quero fazer uma reserva de coisas boas para que eu tenha uma velhice muito saudável e para isso eu me alimento bem, bebo pouco e uma das coisas que tenho feito é dormido mais. Porque tudo isso impacta nessa poupança positiva que eu quero atribuir à minha velhice e ser uma senhora saudável”, disse ela, em entrevista à “Caras” desta semana.
À publicação, a mãe de Arthur, de 11 anos, e Manuela, de 5, diz que chega aos 50 cheia de energia e realizações.
“Está muito mais leve do que eu poderia imaginar. Pensei que eu teria a crise dos 30, dos 40 e agora teria a dos 50. Mas eu acho que a maturidade te traz essa segurança. Estou vivendo mais um momento de agradecer. Cheguei até aqui, meio século bem vivido. Foram anos de muita realização profissional, pessoal, eu tenho minha família, meus filhos. Estar em casa, com meus pais, também é outro presente. É um balanço muito positivo”.
Eliana também defende o direito de envelhecer em paz: “Isso é um dos direitos que a gente ainda precisa batalhar, assim como tantos outros, principalmente a mulher, porque ainda existe um policiamento muito severo para o envelhecimento da mulher. Eu quero envelhecer em paz da maneira que eu acredito que seja melhor para mim. O mais importante é estar bem comigo mesma, é entender os meus limites, respeitar o meu corpo, ser gentil comigo mesma. Por muitos anos, eu fui muito severa comigo, exigente e agradeci pouco a esse corpo em que eu habito. Então, aos 50 anos, eu quero só agradecer por estar viva, que é o maior presente que eu posso ter recebido de Deus, vendo meus filhos crescer e me realizando”.
“A gente tem dado nome a isso, que é o etarismo, o preconceito ao envelhecimento. Quem não quiser envelhecer, vai acabar morrendo cedo, né? E eu quero viver muito! Envelhecer faz parte de estar vivo. Claro que tudo que eu construo daqui pra frente é pensando em ser uma mulher mais madura e saudável. Então, desde a comida que eu como até os relacionamentos que eu escolho ter, os lugares que escolho frequentar, até a profissão que eu quero continuar fazendo, tem muito a ver com o meu bem-estar, com o meu estado emocional, minha saúde mental. Daqui para frente, sem dúvida alguma, eu vou priorizar aquilo que me faz bem (…) E o envelhecimento, que ele venha de uma maneira calma, tranquila, sem tanta pressão estética. Sem apontar, dizer o que o outro deve fazer ou não. O corpo é nosso e a gente
decide aquilo que é melhor para nós”, completa.