As vendas do comércio físico brasileiro cresceram 2,2% em novembro feita a comparação com outubro, que tinha marcado baixa de 0,6%. Esse é o maior aumento desde junho deste ano, quando o índice registrou alta de 2,4%. O segmento de Veículos, Motos e Peças teve destaque impulsionando o índice com expansão de 6,6%. Em contrapartida, o setor de Materiais de Construção teve a baixa mais expressiva, de 3,4%. Veja no gráfico a seguir os números completos:

De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a alta deste índice foi puxada especialmente pelo desempenho do setor de Veículos, Motos e Peças, pois conforme apontado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, novembro foi o segundo melhor mês de 2022 em termos de vendas de veículos novos, revertendo uma sequência de dois meses consecutivos de quedas.

“Ainda assim, os outros segmentos do varejo apresentaram resultados mistos, refletindo o cenário econômico ainda bastante desafiador para os comerciantes do país”, finaliza o economista.

Variação anual

A comparação entre novembro deste ano e o mesmo mês de 2021 mostrou um aumento de 4,4% nas vendas do comércio físico do país. Também nesse recorte o setor de Veículos, Motos e Peças teve destaque, com alta de 9,9%. Em sequência está o segmento de Combustíveis e Lubrificantes (7,8%). Apenas os empreendimentos da área de Materiais de Construção marcaram baixa, essa de 1,5%. Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por cerca de 6.000 estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. As consultas são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas, com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores das taxas mensais de crescimento, relativas a cada estabelecimento comercial dentro de cada um dos seis segmentos varejistas pesquisados. Para a formação da série agregada do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, as taxas de crescimento resultantes de cada segmento varejista são ponderadas pelo peso relativo de cada um deles na Pesquisa Mensal de Comércio – Varejo Ampliado, do IBGE, respeitando-se as suas revisões metodológicas.