A morte de Gugu Liberato (1959-2019) abriu caminho

para uma série de disputas, que envolve os filhos, a esposa e o suposto namorado do apresentador.

Recentemente, Thiago Salvático perdeu a ação na Justiça em que tenta fundamentar o relacionamento amoroso com Gugu. Com isso, surgem alguns questionamentos sobre como é possível comprovar uma união estável judicialmente.

Se nem a definição mais abrangente dos dicionários para o termo “família” consegue abraçar os novos formatos estabelecidos na pós-modernidade, imagine o que ocorre quando os novos formatos familiares chegam às portas do Judiciário. Poliamorismo, relacionamentos a três e união homoafetiva são algumas das configurações que despertam debates nos noticiários, nas rodas de conversa e nos espaços jurídicos.

Caso Gugu x União estável

Caso Gugu x União estável

DIFERENTE- Rose Miriam Matteo, viúva de Gugu Liberato, que morreu em um acidente doméstico em novembro de 2019, aos 60 anos, surgiu quase que irreconhecível com um novo visual em uma foto no Instagram nesta sexta-feira (21). A médica que teve 3 filhos com Gugu trocou os cabelos loiros, na altura dos ombros, por fios curtinhos e assumiu os grisalhos.

Para analisar estas dinâmicas contemporâneas, a advogada, mestre e doutora em Direito Civil pela USP, Adriana Dabus Maluf, lança o livro Direito das Famílias – Amor e Bioética pela editora Almedina Brasil.

O modelo formado por pai, mãe e filhos não representa mais a totalidade das famílias brasileiras. Este arranjo não é mais o padrão desde 2005, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Uniões familiares com mulheres que chefiam a casa sozinhas ou no estilo mosaico, com a participação de padrastos, madrastas e filhos de outros casamentos, ganharam mais espaço nos lares do País nas últimas décadas.

Com as mudanças culturais relacionadas ao conceito de amor, surgiram ainda outras formações. Os trisais, relacionamentos constituídos por três indivíduos, as relações poliamorosas, formadas por um número indefinido de pessoas, e as uniões homoafetivas, entre pessoas do mesmo gênero, são alguns exemplos. Nem todas estas composições, porém, são abrangidas plenamente pela legislação brasileira.

Em Direito das Famílias – Amor e Bioética, a autora  explora os conceitos envolvendo cada um destes novos moldes familiares e destrincha como eles são encarados pelos setores jurídicos, destacando seus direitos e suas limitações. Trata-se de uma obra fundamental para que se possa entender o que, de fato, é família nos dias de hoje e as diferentes consequências jurídicas.

Ficha técnica

Livro: Direito das Famílias – Amor e Bioética
Autora:Adriana Dabus Maluf
Editora:
Almedina Brasil
ISBN: 9786556275222
Páginas: 546
Formato: 16x23x2,6
Preço: R$ 169,00
Onde encontrar: Almedina Brasil, Amazon

Sinopse

Na atualidade a família está cada vez mais plural, podendo ser monoparental, unipessoal, homoafetiva, formada nos estados intersexuais, eudemonista, unilinear, além da família formada pela união estável e pelo casamento. O ponto comum entre todas é o amor, sendo o que as une é o afeto. Neste sentido, tendo como base um cenário verdadeiro e plural, a autora enfrenta complexas questões como: o que é infidelidade virtual e quais os seus efeitos jurídicos? Quais as medidas que podem ser tomadas em caso de alienação parental? O que é poliamor e família plúrima? Como a doutrina e a jurisprudência cuidam da matéria? O que é identidade de gênero e como esta se apresenta na atualidade? Esta é uma obra indispensável para os operadores do direito, psicólogos, sociólogos, antropólogos, médicos, estudantes universitários e demais interessados neste fascinante tema.

Sobre a autora

Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus Maluf é Mestre e Doutora em Direito Civil pela Faculdade de Direito da USP. Membro Efetivo do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP). Membro Efetivo da Comissão de Bioética do Hospital do Coração de São Paulo-HCor. Diretora Adjunta da Comissão de Biodireito da Adfas. Membro do IBDfam. Professora universitária, parecerista e advogada em São Paulo.

 

Sobre a editora

Fundada em 1955, em Coimbra, a Almedina orgulha-se de publicar obras que contribuem para o pensamento crítico e a reflexão. Líder em edições jurídicas em Portugal, a editora publica títulos de Filosofia, Administração, Economia, Ciências Sociais e Humanas, Educação e Literatura. Em seu compromisso com a difusão do conhecimento, ela expande suas fronteiras além-mar e hoje traz ao público brasileiro livros sobre temas atuais, em sintonia com as necessidades de uma sociedade em constante mutação.

Siga o Novo Momento no Instagram @novomomento