Veja qual é o novo nome social de Jotta A após processo de transição de gênero!
Ex-cantora Gospel, a trans Jotta A revelou seu novo nome social após processo de transição de gênero. Nesta segunda-feira (13), a artista trans compartilhou a novidade em seu perfil do Instagram e entregando como se chama a partir de agora na carteira de identidade: Ella Viana de Holanda. “Me liga, amor. Ella”, escreveu nas redes sociais.
Ella comemora apoio nas redes sociais
Na postagem, inclusive, Ella mostra seu novo RG e a foto do documento. Além disso, comemorou o carinho de seus seguidores. “Só queria agradecer por tanto amor. Vocês não tem ideia do quanto é importante pra mim receber mensagens de apoio neste momento. Para quem está chegando agora e não está entendendo nada, há algum tempo me assumi transexual e tive o privilégio de mudar meu nome de registro”, declarou Jotta A agora Ella .
E para completar, nesse exato momento, Ella (antes Jotta A) estava de pós-operatório. “Há alguns dias fiz várias cirurgias de feminização corporal e facial na Transgender Center Brazil. Todos nós somos diferentes e cada um carrega uma história para contar. A minha é essa, espero ter vocês sempre ao meu lado”.
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Vale lembrar que a famosa oficializou publicamente ser mulher trans no início de 2022, dois anos após deixar a carreira gospel. “Recomeçar não é fácil, mas estou feliz por estar vivenciando todo esse processo. Feliz em ter tantas pessoas que me apoiam e acreditam em mim nessa nova etapa”, declarou.
Linn da Quebrada e a visibilidade trans
MAGREZA EXCESSIVA: Moda influencia pessoas a perderem peso para se encaixarem nos padrões
Mais de 70 milhões de pessoas no mundo possuem algum distúrbio alimentar, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria
Com a grande presença da internet na vida das pessoas, é mais fácil acompanhar as principais tendências em diversos temas, desde uma peça nova inusitada, a cor que marcará presença na estação até o padrão do corpo a ser seguido. Por questões culturais e históricas, cada sociedade estabelece os seus padrões de beleza, e com a volta da época Heroin Chic dos anos 1990 e começo dos 2000, o foco são corpos extremamente magros, gerando uma busca por recursos que ajudem a alcançar esse novo padrão.
Nessa procura por métodos de emagrecimento, alguns medicamentos têm sido utilizados com essa finalidade, muitos vendidos sem receita e encontrados em qualquer farmácia. Alguns criados para o tratamento de diabetes Tipo 2, oferecem benefícios como a perda de peso, de forma acelerada e sem esforço. Mas é preciso estar atento, pois o uso de tais medicamentos podem trazer consequências para o corpo e mente, como no desenvolvimento de transtornos mentais, como a Anorexia Nervosa, Bulimia, ansiedade e até mesmo a depressão.
A Anorexia e Bulimia são os transtornos que causam as maiores taxas de mortalidade dentre os transtornos mentais, ambos são condições alimentares psiquiátricas, caracterizadas por uma mudança persistente nas refeições ou em comportamentos relacionados aos hábitos alimentares e a distorção de imagem. A Anorexia é a restrição severa da alimentação, atinge jovens das faixa etárias de 12 à 17 anos, sendo a maioria mulheres, já a Bulimia é o consumo de muitos alimentos em um espaço curto de tempo e, em seguida, são utilizado “métodos compensatórios” para evitar o ganho do peso, como indução do vômito e uso de laxantes, esse transtorno costuma afetar pessoas no início da fase adulta.
“O equilíbrio é a palavra-chave quando se trata do corpo, magreza não é sinal de saúde! Mudar o corpo por conta de uma tendência na qual a mídia impõe é um descuido com si mesmo, o ponto é aprender a se aceitar, focando apenas na saúde mental e física, independente do seu biotipo. Brincar com a alimentação, ingerir medicamentos duvidosos e dietas malucas podem ocasionar problemas gravíssimos. Caso a pessoa já tenha desenvolvido algum transtorno alimentar, é recomendado um trabalho multidisciplinar junto a um nutricionista, psicólogo, psiquiatra e um educador físico”, conclui Ana.
Sobre Ana Gabriela Andriani – CRP 06/58907
É psicóloga formada pela PUC- SP, Mestre e Doutora pela Unicamp, especialista em terapia de casal e família pela Northwestern University – EUA, especialista em Psicoterapia Breve pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, e membro Filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise.
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