Papa convidou Padre LGBT para sínodo da igreja.

A Assembleia Geral do Sínodo sobre a Sinodalidade comunicou à imprensa mundial que o papa Francisco convidou o padre jesuíta James Martin, conhecido por seu ativismo pró-LGBT, para estar no Sínodo que acontecerá em outubro. Sites e perfis bolsonaristas /de extrema direita passaram a atacar o Papa o acusando de ‘gayzista’ ou ‘satanista’.

Em busca de uma Igreja Católica cada vez mais inclusiva, o papa Francisco enviou uma carta ao sacerdote James Martin, padre jesuíta conhecido por defender a comunidade LGBTQIA+, incentivando-o a continuar seu trabalho. “Encorajo todos vocês a continuar trabalhando na cultura do encontro, que encurta as distâncias e nos enriquece com as diferenças, à maneira de Jesus, que se fez próximo de todos”, escreveu Francisco.

 

A polêmica do Papa e o padre LGBT

O que vai ser dos pastores bolsonaristas?

A correspondência foi uma resposta ao envio de um panfleto de divulgação do evento “Outreach”, conferência anual do Ministério Católico LGBTQ realizada em Fordham University, nos Estados Unidos, entre 24 e 25 de junho. Na carta com data de 20 de julho e escrita em espanhol, Francisco parabenizou o padre Martin por poder fazer o evento acontecer este ano pessoalmente, após dois anos de pausa devido à pandemia de COVID-19. O papa ainda destaca a importância dos encontros nas relações humanas.

 

Essa é a terceira vez que o padre Martin e o papa Francisco trocam correspondências. A primeira vez foi em julho de 2021, para divulgar o evento “Outreach 2021”. Na resposta, o pontífice encorajou Martin a continuar pregando a inclusão, a compaixão e a ternura, e afirma que o sacerdote prega o estilo de Deus, sendo um sacerdote para todos: “Deus está próximo e ama cada um de seus filhos. Seu coração está aberto a todos.”

 

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