Um assessor parlamentar da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) tem atuado intensamente no mandato de seu irmão, que é vereador na cidade de Americana e do meio evangélico.
O assessor trabalha para o próprio irmão, mesmo sendo funcionário de um deputado e não é segredo no meio político sua atuação. O assessor está diariamente na Câmara e fala em nome do irmão vereador quase sempre, o que se intensificou agora na pré-campanha, que tem o vereador irmão como candidato à reeleição. O vereador foi um dos menos votados que conseguiram se eleger por quociente eleitoral em 2020.
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Com um salário de mais de R$7 mil na Alesp, o assessor, em um evento em Americana nesta quinta-feira, se disse “assessor do vereador” justamente para a repórter do NM.
A dupla função pode até não ser ilegal, mas é, no mínimo, imoral, principalmente para aqueles que pregam tanta moralidade.
Questionado, o presidente da Câmara, Thiago Brochi (PL), emitiu a seguinte nota:
“Oficialmente ele não é assessor de gabinete nomeado na Casa e sua presença frequente neste legislativo é permitida a qualquer cidadão. Até o momento não chegou a este Presidente qualquer informação de que ele esteja se identificando como assessor de vereador”.
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