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Em Canoas, Aline Mineiro chora e pede ajuda a abrigos de animais
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Aline Mineiro está trabalhando como voluntária em abrigos para cães em Canoas, Rio Grande do Sul. A ex-Fazenda e atriz vem fazendo uma série de Stories no Instagram para falar sobre as difíceis condições e a tristeza dos animais. Além disso, faltam voluntários e os poucos não conseguem dar conta de tanta demanda.
“Ontem, vivi um dos piores dias. Esse vídeo é um pedido de socorro. Vocês sabem que raramente eu venho aqui pedir alguma coisa. Por favor, me ajudem. Chegamos aqui no Rio Grande do Sul, eu Sabrina e Bárbara para servir no abrigo de animais, ajudar no que for preciso.
Ficamos no turno de 11 da manhã de ontem até 8 da manhã de hoje. Não tem como sair, não tem voluntários. Em um dos abrigos são mais de 500 cães. Ficam por volta de 8 a 10 pessoas. Tudo acontece. Eles brigam, escapam da coleira. Animal que agarra no outro e volta sangrando É um desespero. Eu filmei Não deu tempo de postar. Ou a gente posta ou a gente faz. Ontem não tinha como parar.
Nenhum dia dá para parar. Ontem estava sem sinal. Agora que consegui sinal para postar para vocês. A gente tá preferindo fazer o turno da tarde para madrugada. De madrugada ninguém quer ficar. A gente preferiu dar atenção a esse horário”, começa ela visivelmente emocionada.
‘Esses cachorros estão vivendo em um espaço minúsculo. Estão extremamente estressados. Já basta o trauma de tudo que aconteceu Tem um que não come. De jeito nenhum.
Pode dar tudo que tiver que ele não come. Ele está em choque. Ta tomando soro. Ele não quer passear, porque a gente tira da coleira e dá uma volta quando possível, mas são muitos cães.
E ele não quer sair do local. Eles estão presos em uma corrente minúscula, porque são vários cachorros. Um caos. Um do lado do outro. Um verdadeiro inferno para ser mais realista . São cães de tudo quanto é jeito e personalidade. Eles vão brigar se ficar em uma corrente maior porque um vai encontrar o outro. Eles tem um espaço só para deitar e levantar tão fazendo coco e xixi no mesmo lugar que estão dormindo. é desesperador. ontem eu chorava tanto com uma cachorrinha. Ela olhava para mim parecendo pedir para sair desse lugar. Ela pulava e gritava. Todos estão assim. Me ajudem.”, pede.
Aline narrou a situação de desespero. “A gente acabou de separar uma briga horrível. É um caos, tá caótico de animais, não tem espaço pra colocar, não tem voluntário, não tem gente pra servir aqui, tem cachorro sem água que passa despercebido, que tá enganchando na corrente, que pode morrer enforcado, tá lotado, sai cães e entra mais cães ainda. As pessoas não vêm de madrugada aqui, é vazio.
De madrugada tudo acontece, tem três voluntários aqui, ninguém tá vindo mais pra ajudar, isso é desesperador porque a condição com os animais tão aqui. Não é justo, eles não merecem isso, eles choram, eles gritam, eles pedem por socorro pra ir embora, você olha na carinha deles, no olhinho, sabe? Eles estão com saudade da família. Meu Deus, eu não tenho coração pra isso, meu pai, eu não tenho, não é possível. Os piores dias da minha vida. Eu tô tentando fazer o melhor que eu posso. Vou levar alguns cães alguns, pra São Paulo, sabe, mas… Tá muito difícil. Eu não sei o que fazer”, explica.
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