A segunda década do século 21 está marcada pela adoção por parte de artistas de uma oposição mais reacionária no debate político. As estrelas mais recentes são os músicos Roger Moreira e Lobão. Valendo-se de uma lógica ou de uma racionalidade contestadora eles elencam o governo Dilma, o ex presidente Lula e o PT como alvos principais por serem os causadores do atraso geral do Brasil.
Mais antigos no debate, os humoristas Marcelo Madureira e Marcelo Tas embarcaram antes numa crítica mais clara e contundente ao lulo-petismo. Na eleição de 2010, Madureira se tornou o crítico mais ácido sendo louvado nos palcos do pensamento conservador do Brasil, no Manhattan Connection no canal pago GNT e no Instituto Millenium de São Paulo.
Mais moderninho e contracorrente, Marcelo Tas dialoga com temas pós-modernos – questão da liberdade sexual e da liberdade de imprensa -, porém é visto como uma grande liderança e uma figura importante desse neoconservadorismo político brasileiro.
Menos independente, porém não menos ácido, o músico Roger Moreira costuma atacar a pobreza do brasileiro médio que aceita trocar votos por migalhas/benesses econômicas.
O mais tresloucado do quarteto é claramente o músico Lobão, que recentemente lançou um livro em que ataca tudo o que se possa imaginar como sendo de esquerda do Brasil, além de atacar o país como um todo.
Uma das características desse novo pensamento reacionário, a exceção do bom-mocismo pasteurizado do Marcelo Tas, é a verve do artista enquanto personagem livre, pensador que vai contra o que está estabelecido ou status quo.
O ponto desses novos “Jabores” é a razão da indignação. Estão eles indignados com o mensalão, com o PT e pautados em sua maioria pelo pensamento que deseja um retorno dos antigos mandantes do país. Não há uma evolução, uma crítica para frente e sim uma crítica para trás.
Artistas assumem discurso Proto Reacionário
A segunda década do século 21 está marcada pela adoção por parte de artistas de uma oposição mais reacionária no debate político. As estrelas mais recentes são os músicos Roger Moreira e Lobão. Valendo-se de uma lógica ou de uma racionalidade contestadora eles elencam o governo Dilma, o ex presidente Lula e o PT como alvos principais por serem os causadores do atraso geral do Brasil.
Mais antigos no debate, os humoristas Marcelo Madureira e Marcelo Tas embarcaram antes numa crítica mais clara e contundente ao lulo-petismo. Na eleição de 2010, Madureira se tornou o crítico mais ácido sendo louvado nos palcos do pensamento conservador do Brasil, no Manhattan Connection no canal pago GNT e no Instituto Millenium de São Paulo.
Mais moderninho e contracorrente, Marcelo Tas dialoga com temas pós-modernos – questão da liberdade sexual e da liberdade de imprensa -, porém é visto como uma grande liderança e uma figura importante desse neoconservadorismo político brasileiro.
Menos independente, porém não menos ácido, o músico Roger Moreira costuma atacar a pobreza do brasileiro médio que aceita trocar votos por migalhas/benesses econômicas.
O mais tresloucado do quarteto é claramente o músico Lobão, que recentemente lançou um livro em que ataca tudo o que se possa imaginar como sendo de esquerda do Brasil, além de atacar o país como um todo.
Uma das características desse novo pensamento reacionário, a exceção do bom-mocismo pasteurizado do Marcelo Tas, é a verve do artista enquanto personagem livre, pensador que vai contra o que está estabelecido ou status quo.
O ponto desses novos “Jabores” é a razão da indignação. Estão eles indignados com o mensalão, com o PT e pautados em sua maioria pelo pensamento que deseja um retorno dos antigos mandantes do país. Não há uma evolução, uma crítica para frente e sim uma crítica para trás.