De acordo com o instituto a aprovação do governador foi maior na outra oportunidade em que ele foi governador. Entretanto, em relação ao mesmo período do ano passado, a avaliação positiva do governador subiu quatro pontos.
O dado é positivo para o governador de São Paulo tendo em vista o clima de insegurança que se instalou no estado depois da explosão de ataques contra policiais no segundo semestre de 2012. Outras ocorrências dramáticas se somaram àquelas e parte do noticiário tem explorado os casos de tal forma que a impressão que se tem é de que o Estado de São Paulo vive uma guerra civil – muito embora na última década o governo de SP tenha conquistado a segunda menor taxa de homicídios do Brasil.
Do ano passado para cá a sensação de insegurança é um dado real e dá aos adversários a convicção de que este é o ponto fraco de Geraldo Alckmin na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes em 2014. Gilberto Kassab, um dos concorrentes, intensificou os ataques à política de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Na mesma linha, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, possível concorrente pelo PT, também desferiu criticas contra a forma como o governador de SP conduz a segurança pública.
Apesar dos pesares o governador de SP se mantém com aprovação alta e na liderança das pesquisas eleitorais. O Datafolha apresentou quatro cenários para a eleição ao governo de São Paulo e em todos Geraldo Alckmin lidera.
Em um deles, com Lula (PT) na parada, Geraldo Alckmin (PSDB) alcançou 42% contra 26% do ex-presidente da República, em terceiro: Paulo Skaf (PMDB) aparece com 13%; Gilberto Kassab (PSD) alcançou 6%. Em outro cenário, com Mercadante no lugar de Lula, Alckmin obteve 50%, contra 15% de Paulo Skaf, 11% de Mercadante e 8% de Kassab. Com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na disputa, pelo PT, Alckmin aparece com 52%, contra 16% de Paulo Skaf, 9% de Kassab e 3% de Alexandre Padilha (PT). Com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, pelo PT, Alckmin obtêm os mesmos 52% contra 16% de Paulo Skaf, 8% de Kassab e 5% de José Eduardo Cardoso.
Como bem definiu o ex-presidente Lula, há uma ???fadiga de material??? em São Paulo. São 20 anos do mesmo partido e com os mesmos personagens, estes fatos alimentam o discurso da renovação – que será a linha dos adversários. A sensação de insegurança também é um dissabor para os peessedebistas. Apesar de tudo isto, o material tucano mostra, nas pesquisas, vigor, sobretudo no interior, onde a avaliação positiva do governador Geraldo Alckmin bate a casa de 60%.
Até 2014 tem chão. Há convergência partidária em direção à oposição. Três grandes partidos, PSD, PMDB e PT, devem caminhar juntos contra Alckmin ainda no primeiro turno. Complicado será conseguir tal convergência, tendo em vista que alguém terá de ceder. Paulo Skaf aparece com dois dígitos e à frente de todos os petistas e bem mesmo quando Lula é apresentado como candidato, estes fatos dão ao presidente do SESI a condição de ser o candidato mais provável para aglutinar PT e PMDB ou PT, PMDB e PSD. Todos juntos, com um candidato anti-Alckmin, para levar a disputa para o segundo turno. O problema será juntar.
Hoje as pesquisas apontam favoritismo do atual governador para levar a eleição ainda no primeiro turno.
Por André Henrique
Artigo: Geraldo Alckmin na pole position
De acordo com o instituto a aprovação do governador foi maior na outra oportunidade em que ele foi governador. Entretanto, em relação ao mesmo período do ano passado, a avaliação positiva do governador subiu quatro pontos.
O dado é positivo para o governador de São Paulo tendo em vista o clima de insegurança que se instalou no estado depois da explosão de ataques contra policiais no segundo semestre de 2012. Outras ocorrências dramáticas se somaram àquelas e parte do noticiário tem explorado os casos de tal forma que a impressão que se tem é de que o Estado de São Paulo vive uma guerra civil – muito embora na última década o governo de SP tenha conquistado a segunda menor taxa de homicídios do Brasil.
Do ano passado para cá a sensação de insegurança é um dado real e dá aos adversários a convicção de que este é o ponto fraco de Geraldo Alckmin na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes em 2014. Gilberto Kassab, um dos concorrentes, intensificou os ataques à política de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Na mesma linha, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, possível concorrente pelo PT, também desferiu criticas contra a forma como o governador de SP conduz a segurança pública.
Apesar dos pesares o governador de SP se mantém com aprovação alta e na liderança das pesquisas eleitorais. O Datafolha apresentou quatro cenários para a eleição ao governo de São Paulo e em todos Geraldo Alckmin lidera.
Em um deles, com Lula (PT) na parada, Geraldo Alckmin (PSDB) alcançou 42% contra 26% do ex-presidente da República, em terceiro: Paulo Skaf (PMDB) aparece com 13%; Gilberto Kassab (PSD) alcançou 6%. Em outro cenário, com Mercadante no lugar de Lula, Alckmin obteve 50%, contra 15% de Paulo Skaf, 11% de Mercadante e 8% de Kassab. Com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na disputa, pelo PT, Alckmin aparece com 52%, contra 16% de Paulo Skaf, 9% de Kassab e 3% de Alexandre Padilha (PT). Com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, pelo PT, Alckmin obtêm os mesmos 52% contra 16% de Paulo Skaf, 8% de Kassab e 5% de José Eduardo Cardoso.
Como bem definiu o ex-presidente Lula, há uma ???fadiga de material??? em São Paulo. São 20 anos do mesmo partido e com os mesmos personagens, estes fatos alimentam o discurso da renovação – que será a linha dos adversários. A sensação de insegurança também é um dissabor para os peessedebistas. Apesar de tudo isto, o material tucano mostra, nas pesquisas, vigor, sobretudo no interior, onde a avaliação positiva do governador Geraldo Alckmin bate a casa de 60%.
Até 2014 tem chão. Há convergência partidária em direção à oposição. Três grandes partidos, PSD, PMDB e PT, devem caminhar juntos contra Alckmin ainda no primeiro turno. Complicado será conseguir tal convergência, tendo em vista que alguém terá de ceder. Paulo Skaf aparece com dois dígitos e à frente de todos os petistas e bem mesmo quando Lula é apresentado como candidato, estes fatos dão ao presidente do SESI a condição de ser o candidato mais provável para aglutinar PT e PMDB ou PT, PMDB e PSD. Todos juntos, com um candidato anti-Alckmin, para levar a disputa para o segundo turno. O problema será juntar.
Hoje as pesquisas apontam favoritismo do atual governador para levar a eleição ainda no primeiro turno.
Por André Henrique