O julgamento de 15 Policiais Militares acusados no massacre do Carandiru em 1992 acontece na tarde desta segunda feira.
Das seis testemunhas de acusação, três não foram localizadas, mas podem comparecer durante o júri. As outras três já chegaram ao fórum. São elas: o perito criminal Osvaldo Negrini Neto, o diretor de disciplina do Carandiru na época, Moacir dos Santos e o pedreiro Marco Antonio de Moura, sobrevivente do massacre.

Segundo o defensor, Celso Vendramini, seus 15 clientes irão depor durante o interrogatório em sua própria defesa, diferentemente de outros júris em que a maioria dos réus permaneceu calada.Ele irá defender que o motim no Carandiru teve início após uma rebelião que foi debelada em uma penitenciária de Guarulhos um mês antes do massacre.
Os PMs serão julgados por 7 homens que foram sorteados nesta manhã entre 50 convocados.