Apesar de não termos bola de cristal, algumas situações nos levam a esperar um aumento da inflação até o final do ano. O custo de vida está aumentando dia-a-dia. Dá para perceber este aumento nas prateleiras e gôndolas dos supermercados, nos balcões dos açougues, na padaria e nos postos de combustíveis. Alguns fatores estão e, acreditamos, vão continuar ajudando os preços a subirem. A seca do início do ano é um dos maiores vilões desta situação. A estiagem de janeiro, fevereiro e março foi a maior dos últimos 70 anos. Este fenômeno fez disparar o preço de legumes e frutas em geral. A carne e o leite, pelo estrago nas pastagens, também subiram de forma assustadora. A redução na produção de trigo, colocou o pãozinho nas alturas. Os usineiros alegam que a cana-de-açúcar foi prejudicada e daí, jogam o preço do etanol para cima. E, é claro, junto com ele subiu a gasolina.
Se não bastasse a seca que forçou o aumento de preços, daqui a pouco teremos a Copa do Mundo. Sem aqui ser a favor ou contra, o que dá para imaginar é que no período de Copa, até por conta do grande número de turistas, os preços subirão mais. E após o fim da Copa, com ou sem vitória em campo, sobrarão os preços altos. E como no Brasil não se tem tradição de preços que subiram voltarem ao normal, podemos esperar a dor no nosso bolso. Tudo isso, sem falar que o Governo Federal está gastando o que não tem para construir estádios e colocar infra estrutura ao redor deles. A conta ficará para nós, que acordamos cedo, produzimos e pagamos impostos.
Em meio ao aumento de preços que estamos vivendo e do risco da ???conta da Copa???, ainda atravessamos um período econômico fraco na indústria em geral. O Governo não consegue (e não tem interesse) em frear as importações, que prejudicam setores como o têxtil, calçados, brinquedos e utilidades domésticas. E como não podemos nos esquecer que este ano teremos eleições, medidas corretivas e impopulares não serão tomadas neste momento. Sendo assim, quem precisa ficar atento somos nós, que vivemos dos nossos salários e apertamos o cinto no final do mês para garantir o sustento da família e o pagamento das contas. Penso que antes de fazer dívidas, entrar em financiamentos longos e usar o cartão de crédito de forma parcelada o trabalhador precisa refletir sobre este momento, para não colocar a corda no pescoço.
Artigo: Luz amarela piscando para a inflação
Apesar de não termos bola de cristal, algumas situações nos levam a esperar um aumento da inflação até o final do ano. O custo de vida está aumentando dia-a-dia. Dá para perceber este aumento nas prateleiras e gôndolas dos supermercados, nos balcões dos açougues, na padaria e nos postos de combustíveis. Alguns fatores estão e, acreditamos, vão continuar ajudando os preços a subirem. A seca do início do ano é um dos maiores vilões desta situação. A estiagem de janeiro, fevereiro e março foi a maior dos últimos 70 anos. Este fenômeno fez disparar o preço de legumes e frutas em geral. A carne e o leite, pelo estrago nas pastagens, também subiram de forma assustadora. A redução na produção de trigo, colocou o pãozinho nas alturas. Os usineiros alegam que a cana-de-açúcar foi prejudicada e daí, jogam o preço do etanol para cima. E, é claro, junto com ele subiu a gasolina.
Se não bastasse a seca que forçou o aumento de preços, daqui a pouco teremos a Copa do Mundo. Sem aqui ser a favor ou contra, o que dá para imaginar é que no período de Copa, até por conta do grande número de turistas, os preços subirão mais. E após o fim da Copa, com ou sem vitória em campo, sobrarão os preços altos. E como no Brasil não se tem tradição de preços que subiram voltarem ao normal, podemos esperar a dor no nosso bolso. Tudo isso, sem falar que o Governo Federal está gastando o que não tem para construir estádios e colocar infra estrutura ao redor deles. A conta ficará para nós, que acordamos cedo, produzimos e pagamos impostos.
Em meio ao aumento de preços que estamos vivendo e do risco da ???conta da Copa???, ainda atravessamos um período econômico fraco na indústria em geral. O Governo não consegue (e não tem interesse) em frear as importações, que prejudicam setores como o têxtil, calçados, brinquedos e utilidades domésticas. E como não podemos nos esquecer que este ano teremos eleições, medidas corretivas e impopulares não serão tomadas neste momento. Sendo assim, quem precisa ficar atento somos nós, que vivemos dos nossos salários e apertamos o cinto no final do mês para garantir o sustento da família e o pagamento das contas. Penso que antes de fazer dívidas, entrar em financiamentos longos e usar o cartão de crédito de forma parcelada o trabalhador precisa refletir sobre este momento, para não colocar a corda no pescoço.